Resenha - Uma Dose Mortal

Resenha postada anteriormente aqui. Essa resenha foi a primeira que escrevi para um blog, espero que gostem.
Devo avisar que essa resenha tem mais spoilers do que as outras (nada MUITO sério, mas só avisando mesmo)


Uma Dose Mortal - Agatha Christie
Editora: L&PM
Número de páginas: 224 páginas
"Alguns nascem para o doce prazer, sim. Alguns nascem para uma noite sem fim." O destino de Michael Rogers parecia haver mudado ao conhecer Ellie, uma rica herdeira norte-americana. Todos os seus sonhos estavam se tornando realidade de uma só vez, e o Campo do Cigano parecia ser o lugar perfeito para começar uma vida a dois. Mas quando o jovem casal decide ignorar os avisos de uma cigana sobre uma antiga maldição nem imagina que está desafiando a própria sorte. Noite sem fim é um dos livros preferidos de Agatha Christie, e Michael Rogers, um dos seus mais ambíguos – e misteriosos – personagens. “Um thriller extraordinário, engenhoso, surpreendente.” (The New York Times)


A história começa com o grande detetive Hercule Poirot indo ao dentista (coisa que até um grande detetive tem que fazer, não é verdade?). Por causa de sua aflição, tão comum para muitas pessoas antes de abrir a boca e enfrentar o dentista, ele começa a fantasiar enquanto espera sua vez na sala de espera: aquele senhor mal-encarado poderia ser muito bem um assassino ou algo do gênero. Mas depois que finalmente o senhor Morley, o dentista, o atende, ele sente todas as tensões deixando seu corpo e compreende que seus pensamentos eram provenientes do medo que estava sentindo.

Depois de voltar para casa, ele recebe uma ligação do inspetor Japp comunicando-o que o dentista Morley estava morto. Mas… Como? Poirot tinha tido uma consulta com ele algumas horas antes e… Agora ele estava morto? O dentista foi encontrado em seu consultório, com uma pistola e um tiro na têmpora.

Poderia ter sido um suicídio, mas por via das duvidas, é sempre bom ir atrás, não é mesmo? Claro que eles iriam começar a desconfiar do cara mal-encarado do consultório, um tal senhor Amberiotis. Poirot e Japp tentaram se encontrar com Amberiotis, mas não conseguiram, já que ele morreu mais tarde, por causa de uma alta dose de adrenalina e novocaína aplicada em sua gengiva na-cadeira-do-dentista. Então… Será que Morley tinha se suicidado porque não aguentaria a fama de um dentista que cometeu um erro e matou um paciente? Poderia ser, mas Poirot, ao contrário de Japp, não estava muito convencido daquela resposta (claro que não estaria, senão não teria história).

Com essas duas mortes, o detetive Poirot e o inspetor Japp vão em busca das pessoas que entraram no prédio do dentista naquele dia até a possível hora do assassinato.

Bem… Então eles ficam atrás de mais declarações e em busca de mais detalhes sobre o ocorrido até mais ou menos metade do livro (o que para mim foi um pouco massante, porque não acontecia praticamente nada). Nessa parte dá para ter uma boa ideia de cada personagem e já ir fazendo suas apostas.

A história muda de rumo quando a senhorita Sainsbury Seale (uma das pacientes do senhor Morley) desaparece.

Vou parar aqui no resumo, porque depois as coisas começam a ficar mais interessante e ter mais detalhes que (talvez não a princípio, mas quando o mistério é solucionado) vão ser pontos importantes na história.

Eu gostei muito do livro, mesmo tendo quase morrido de tédio até a metade. O culpado? Bem, Dessa vez eu suspeitei de todo mundo, então acertei em termos, mas sim, não foi uma coisa muito fácil de ser descoberta. Esse mistério (já que esse é o estilo da Agatha – pelo menos em todos os livros dela que eu li) seria desvendado mais facilmente (pelo leitor) se ele estivesse presenciando a cena, tem muitas coisas que o detetive Poirot nota e fica pensativo, mas para um leitor que apenas está lendo o que ele fez, fica um pouco difícil de descobrir logo de cara, ou juntar as peças e também porque no inicio você segue a visão de Poirot que depois ele muda completamente… (mas é isso que ela quer, não é? Que você descubra apenas no final).

Eu recomendo o livro, adoro as histórias da A. Christie e essa não seria diferente. 


Dicas para uma próxima resenha? Coisas que eu posso melhorar? Deixem um comentário =D
Beijos e até.
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Resenha - A Culpa é das Estrelas

Resenha postada anteriormente aqui

A Culpa é das Estrelas - John GreenEditora: Intrínseca
Número de páginas: 288 páginas
Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

A Culpa é Das Estrelas (ou na versão original: The Fault in Our Stars) é um livro estadunidense escrito por John Green. Voltado principalmente para o público adolescente, conta a história de Hazel, uma garota de dezesseis anos com câncer nos pulmões, e Augustus, que perdeu uma perna por causa do osteosarcoma. A história gira ao redor do romance entre esses dois adolescentes e a luta contra o câncer.

E basicamente é isso (*leva livrada*). 

Antes de começar a ler eu fiquei meio com o pé atrás por causa dessa "modinha" (não gosto muito de usar esse termo, já que acho que lê quem quer ler e gosta quem quer gostar). Mas como todo mundo estava lendo e dizendo que era um livro emocionante (e blá, blá, blá) eu resolvi comprar e ler (e sim, eu gosto de comprar livros, me deixem u.u).
Eu li várias resenhas e nas várias que li (mesmo o autor tendo gostado do livro e este recebendo diversas críticas positivas) cheguei a conclusão que era apenas "mais uma história sobre câncer". E sim, depois que acabei de ler só tive mais certeza disso. 
No inicio da leitura, senti um incomodo com a linguagem do livro, a culpa é minha: tem muito tempo que não leio livros young adults (jovens adultos) e perdi todo o costume dessa linguagem mais voltada para adolescentes. Mas depois dos primeiros capítulos já fui me acostumando e agora posso dizer: a escrita dele é muito boa, nenhum pouco cansativa e de rápida leitura. Quem me conhece sabe que eu demoro para ler romances e esse eu não demorei quase nada. 
Gostei também da criação dos personagens e da maneira que ele organizou tudo para formar a história (juntando sua imaginação com a realidade de crianças com câncer). 
Mas, porém, todavia, entretanto e contudo, continua sendo apenas uma história sobre câncer e, não que eu seja incessível ou coisa assim, foi a que menos me emocionou até agora. Eu não chorei, não senti vontade de chorar, não fiquei triste nem nada (não pela história pelo menos*).  Também pouco ri ou qualquer coisa parecida. São "engraçadinhos" os personagens por serem adolescentes e terem todo esse humor adolescente, mas mesmo assim, mesmo tendo gente que rolou de rir, eu devo ter rido apenas uma vez em todas as 200+ páginas. 
Por mais que tenha sido uma história legal (entre 0 e 10 eu daria uns 5), seja bem escrita, rápida, por mais que tratasse de um tema bem tenso, eu continuou não entendendo porque ficou tão famoso ou porque tantas pessoas gostaram TANTO dele. Como disse, pelo menos para mim, é um livro legal, mas não pretendo reler no futuro.
E sim, a crítica não foi favorável a história e eu apoio quem gosta do livro, mas isso foi o que eu achei depois de ler. 

*Eu me emociono pensando sobre todas as pessoas (não só crianças, mas principalmente crianças) que sofrem com câncer. Não acho que a morte seja uma coisa ruim, só para quem fica, mas lutar contra essa doença deve ser algo desgastante de mais para você chegar ao ponto de ouvir que não tem mais jeito e que agora é só esperar. Por isso me emociono. Não me emocionei com a história da Hazel e do Augustus.

Obrigada por lerem e não deixem de comentar. Concordam com a resenha? Não concordam? Deixem ai a opinião de vocês. 
Se tiverem sugestões para as próximas postagens, deixem nos comentários, eu vou adorar dar uma olhada e ver o que consigo fazer. 
Beijos e até

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Resenha - Alice

Alice
Aventuras de Alice no País das Maravilhas & Através do espelho e o que Alice encontrou por lá - Lewis Carrol
Editora: Zahar
Ilustrações: John Tenniel
Número de páginas: 320

Eu gostaria de saber como eu consigo gostar de uma história detestando a personagem principal. Claro que existem muitos casos que isso é possível, mas em Alice isso seria estranho, não? Já que estamos na cabeça dela... Enfim. Vamos a resenha.

Para quem (assim como eu antes de ler o livro) apenas tinha como referência o filme da Disney, devo dizer que ele na verdade é uma síntese dos dois livros condensados em um filme (o que significa que nele existem elementos de ambas histórias). 

O "Aventuras de Alice no País das Maravilhas" começa no momento que ela está ouvindo sua irmã ler uma história e vê um coelho branco reclamando estar atrasado (o que ela achou super normal) e vestido com colete e carregando um relógio de bolso. Ela resolve segui-lo e, sem prestar muita atenção no que estava fazendo, cai no quase infinito túnel dentro da toca do coelho. Então a aventura começa de fato. Alice conhece figuras estranhíssimas e ao mesmo tempo interessantíssimas como o Chapeleiro, a Lebre de Março, o Gato de Cheshire, a Lagarta, o Rei e a Rainha de Copas, e muitos outros.

Já o segundo (Através do espelho), a nossa jovem protagonista atravessa o espelho de sua casa e se depara com um mundo invertido (tudo que tinha que ser feito ao contrário para que tivesse efeito). Alice, assim como os personagens, passa a história inteira jogando xadrez - tudo é um imenso jogo de xadrez "humano". Aqui também conhecemos novos personagens (todos são novos já que as duas histórias são distintas) como as rainhas branca e vermelha (assim como os reis...), os insetos estranhos (aqueles que aparecem no filme da disney), Tweedledee e Tweedledum, Humpty Dumpty...
A ilustrações do John Tenniel são maravilhosas (vocês já devem saber o quanto eu amo ilustrações).


Toda vez que eu escrevo uma resenha eu tento ao máximo não dar spoiler (principalmente no final) e essa foi um pouco mais difícil porque é uma história conhecida e eu tive que me conter para não passar do limite. 

Eu adorei as duas histórias (principalmente a primeira, achei a segunda um pouco mais confusa), mas eu detesto a Alice. Por quê? Eu acho ela um pouco mimada de mais (a culpa não é dela... mas é que eu detesto crianças assim). 

Mas tirando a Alice, a história é muito divertida e lhe faz pensar: como que alguém tem tanta criatividade a ponto de escrever isso? 

É engraçado pensar como isso estaria dentro da cabeça de uma criança (todos os personagens e as maneiras que eles pensam, além das poesias e etc). Gostei muito da história e estou louca para comprar a edição comentada e pesquisar um pouco mais sobre a origem dessa história.

A edição da Zahar (a que eu tenho é a de bolso) é linda, super caprichada, de capa dura e que da vontade de carregar para todo o lado. Eu gostei muito dessa edição e teria comprado mesmo que tivesse milhares de outras edições de Alice. 


Já leram a história? O que acharam? =) Deixem um comentário.
Beijos e até.
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Spica - You don't love me

Eu estou apaixonada por esse novo MV do SPICA. Aproveitei até para fazer gifs 










 Elas estão lindas, não estão?
Eu acompanho o SPICA desde praticamente o debut (eu descobri o grupo em uma linda tarde em 2012 e me apaixonei pela música Russian Roulette - que faz parte do meu top10).
A cada comeback eu me apaixono mais. Adoro todas as músicas e nunca me canso de ouvi-las.
Se gostam de KPOP, deem uma chance ao SPICA. Um grupo maravilhoso e com vozes lindas.
Beijos e até.

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Homossexualidade e Dolls


Ontem eu assisti a um vídeo e me senti inspirada a escrever um pouco sobre o assunto, já que ele se "encontra" em Dolls também.
NOTA: Tudo o que eu colocará aqui é o que penso. Não quero causar polêmica e não vou envolver religião (apenas o vídeo, mas isso é o vídeo, não eu). Então, sinceramente, se vocês pesam ao contrário de mim, não comentem tentando me convencer que o jeito que você pensa é o certo, porque eu não vou mudar a maneira que eu penso. Se não gosta de falar sobre o assunto, apenas não leia essa postagem.


Sobre o vídeo: Ele NÃO quer criar uma heterofobia ou fazer as pessoas acharem que mudando as coisas de lugar vão fazer as pessoas pensarem que os héteros são "anormais" (reproduzindo o que algumas pessoas comentaram no vídeo). Ele quer levar as pessoas a pensar sobre o que cometem contra homossexuais, apenas mudando a "ordem" do mundo para as pessoas que se dizem "normais" verem de uma nova forma. (Antes que alguém fale sobre "como eles teriam se reproduzido?": 1- Ciência está ai para isso, 2- Leia a legenda em 6:29).
O bullying acontece sim e não está sendo exagerado no vídeo. Aqui no Brasil as coisas podem ser mais "de boa", mas fora dele não é bem assim (é só ver as taxas de suicídios de jovens em cada país, aí irão entender).

Agora sobre Dolls. Eu não tratei de Bullying por causa da sexualidade das meninas e não pretendo tratar. O que muitas pessoas ainda pensam é que Dolls é uma história de LÉSBICAS, e não é bem assim. Sim, duas meninas namoram, mas o ponto principal não é elas serem lésbicas ou não. Elas são pessoas. Seres humanos. Que se apaixonaram por uma outra pessoa e que querem se sentir bem com ela. A amizade e o amor é o tema da história, e apenas isso.

E eu penso que é assim que as pessoas deveriam se ver. Cada um só busca a sua felicidade. Não importa se ela está em uma pessoa do mesmo sexo, ou se não está em pessoa nenhuma. Cada um deve ser feliz do jeito que escolheu ser. O problema é que algumas acreditam que a sua felicidade é mais importante do que a de outras, e não é.
Como disse antes, eu não vou falar de religião nem nada, apenas do que eu acho. E eu acho que nossa sociedade precisa amadurecer  um pouco. Não estou dizendo que cada pessoa precisa gostar de tudo porque isso seria impossível, mas que nós deveríamos agir mais como uma sociedade e pararmos de ser tão individualistas, tentando criar um mundo da maneira que queremos e não da maneira que seria melhor para todos.

Espero que tenham gostado. Como eu disse, é só o que eu penso. (Um dos meus problemas é que eu não consigo me abrir muito para as pessoas - a não ser por meio das minhas histórias - e as coisas tendem a ser simplificadas e às vezes um tanto confusas, espero que tenham entendido) 
Deixem um comentário com o que acharam e leiam a história =)
Beijos.
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Resenha - Perdoe-me tanto laquê


Perdoe-me Tanto Laquê - Juliana Gervason
Editora: Bartlebee
Número de páginas: 76 páginas


Cotidianidades, idiossincrasias, vontades, saudades de Ana Cristina Cesar, preces, carências. A simplicidade e a complexidade de alguém sensível, que sente demais o seu redor; e observadora, que observa tudo o que a cerca e traduz em palavras o que todo mundo viu e sentiu, mas não se deu conta. Tudo isso é apenas parte da obra que o leitor tem em mãos. O livro de estréia que aqui está (o primeiro, e com gosto de experiência antiga), contém sua alma, suas alegrias, seus temores, suas angústias e questionamentos; seu bom humor, sua tristeza, sua acidez e sua delicadeza; seu coração mineiro maior que o mundo. Manuseie com cuidado. Pensando melhor, use e abuse. Não é todo dia que nos deparamos com livros como este.

Eu estava com muita vontade de colocar uma resenha aqui no blog (para não ficar com elas apenas no Royal) e porque não começar com a desse livro lindo, não é mesmo?

Quem me conhece sabe que eu adoro poesia (essas estudantes de Letras estranhas...rsrs) e eu li esse livro com um imenso prazer.

A escrita da Juliana é linda, ela é uma ótima poetisa e não tenho como falar o contrário. Eu me peguei muitas vezes rindo no decorrer do livro (não por ser uma parte engraçada, mas por me maravilhar com a forma que ela escreve - e eu faço isso inúmeras vezes quando o escritor é bom). Eu simplesmente adoro ler coisas bem escritas (ainda mais eu que escrevo poemas, adoro ler as poesias de pessoas que realmente sabem o que estão fazendo) e esse livro me alegrou ainda mais por causa disso (vou até por um coração aqui para vocês verem o quanto eu gostei ❤).

Fiquei um pouco triste pelo tamanho do livro (eu quero mais, quando que sai o próximo?), mas cada folha valeu a pena e cada poema merece ser lido e relido (o que eu vou fazer várias vezes no futuro).

Eu indico com toda força esse livro, até para quem não gosta de poesia (existem pessoas que não gostam de poesia? - eu sei que sim, tá?).

Se tiverem a oportunidade, comprem (ele está à venda no site da Saraiva e da Cultura se não me engano.) Ou peçam emprestado para o coleguinha, ou sei lá. Mas leiam.

Considerações finais: O livro é lindo e merece cada vez mais leitores.

(Obs: Eu-não-sou-boa-com-resenhas, relevem a falta de prática/técnica. Eu estou tentando melhorar, então se você quer dar alguma dica, deixe nos comentários ❤ )
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Mori Girl

Olá pessoal, como estão? Eu resolvi fazer uma postagem sobre um estilo de que gosto muito e estou tentando criar meu próprio baseado nele (e em alguns outros). Eu não vou falar muito da criação ou coisa parecida, apenas das partes que eu gosto (lembrando-se que para ser uma Mori Girl existem regras a serem seguidas - assim como em inúmeros outros estilos, vou focar mais nas roupas).

Mori em japonês significa floresta, ou seja, Mori Girl: garota da floresta. E o estilo é isso, tentar ao máximo ter um ar mais natural, caseiro e saído da floresta. Ele teve influência do Natural Kei, por isso eles parecem, mas não são a mesma coisa.




Os cabelos são mais naturais, soltos, frisados ou com penteados simples (como tranças).
As roupas são normalmente em tons pastéis, ou cores que possam ser encontradas em uma floresta (como marrom, beje, branco, verde escuro...). As peças são largas (nada muito colado ao corpo), geralmente vestidos peça única, leggings, meias fofinhas, estampas floris... Há a sobreposição de peças, ou seja, o uso de várias ao mesmo tempo (uma das características das Mori é a criatividade, junte suas roupas e seja feliz rsrs).


A maquiagem é sempre bem leve. Tenha preferência por apenas um blush rosado ou vermelho nas bochechas, dando aquele ar mais natural, ou nenhuma maquiagem. 
Existem algumas características presentes em muitas Mori (o que eu diria que é quase uma regra...): elas costumam ser pessoas solitárias, que gostam de se sentar em um café para ler um livro e beber chá. Apreciam o desenho e a fotografia.

E como você faz para montar o seu estilo Mori Girl? 
Você pode comprar roupas pela internet (como no Ebay ou no Etsy, ou em outros sites, é só buscar no google), ou simplesmente adequar as roupas que você tem dentro do armário ao estilo (ou comprar roupas em lojas populares, etc...).
O que você tem que se lembrar na hora de montar o visual?
1- A cor da roupa: roupas em tons marrons, beje, amarelado, branco... e cores pastéis.
2- Roupas normalmente largas (no lugar de comprar um vestido P, compre um G ou um GG...).
3- Sobreposição de peças + criatividade: junte o que você acha que irá combinar com o estilo. Seja criativo.
4- Prefira um estilo mais natural e caseiro. Esse é a premissa das Mori, tente ao máximo mostrar sua beleza natural (maquiagem beeeem leve se quiser usar), e as roupas tem que ter um ar mais caseiro também (como casaquinhos de lã entre outros).

Espero que isso ajude vocês com esse estilo muito fofo e que me inspira muito. 
Se gostaram, deixem um comentário ;D.
Beijos e até =)
(Imagens: pinterest, tumblr e google - não peguei o link delas, desculpa)
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As Bailarinas




Poema escrito em 2011.
Tema: bailarinas
Imagem: We heart it






O rodar das saias
Alegra o salão.
O som de cada passo
Inunda nossos olhos
Com cor e música.
Oh! Aquela música que toma
Nossos corações, que nos alegra,
Que nos excita a cada nota.
O movimento viciante
Das belas bailarinas
Que seguem a música e a noite.
Oh! Aquelas saias de cetim
Que não param de rodar,
Que não param de voar
Ao ritmo dos violinos.
Oh! A dança das ninfas
Que seduzem os visitantes
E protegem sua natureza.
Oh! O movimento daquelas mulheres
Que eram manchas azuis
Sob as luzes coloridas
Que tomam o lugar.
E tudo aquilo acaba
Com os últimos sussurros
Da imensa orquestra
E o urro feroz
Das palmas dos expectadores.

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Praia

Texto aleatório. Eu queria treinar um pouco a minha narração. Espero que gostem (a história não tem muita "lógica", porque eu não queria entrar em detalhes).
Imagem: We heart it.



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História sem nome 1

Esse Concept é de uma história antiga que eu ainda não tive a oportunidade de continuar (se alguém se lembra da lista, é a "História sem nome 1", que continua sem ter um nome).
Espero que gostem, não deixem de comentar.
Contém: Violência.
Imagem: we heart it (editada por mim)
Os parágrafos em itálico passam-se no passado (caso alguém ache confuso). 


Sangue. Ela sabia que era em sangue que estava deitada. Ainda estava quente. Parecia muito fresco. E realmente era.
Ela tentou se erguer, mas seu corpo estava tomado por uma dor tão aguda que se mexer só piorava. Lembrava-se vagamente do que tinha acontecido. Lembrava-se da fúria.
Lembrava-se também de um show… De ligações… De atrasos.
Guido. Guido.” Tentou chamá-lo, mas sua voz não saia mais forte do que um sussurro. E o que adiantaria chamá-lo? Sabia que a culpa tinha sido dele.

Ele tinha desligado o telefone. Seu rosto já tinha se transformado em um esgar de fúria. Virou-se para a prima. Não estava mais pensando no que estava fazendo, apenas fazia. Tinha juntado muita raiva dos últimos meses e daquela vez ela não o escaparia.


Ela virou o rosto inchado em direção à porta da rua. A luz do luar entrava pelas janelinhas. “Que noite seria aquela.


Ele a viu tentando fugir, pegou-a pelo ombro e a jogou contra a parede. “Não vai sair daqui! A culpa é toda sua e agora vai receber o que merece!”


Ela sentiu as lágrimas descendo, quentes, pela sua pele machucada. Chorar não ia adiantar nada, ela sabia daquilo.


Ele bateu. Bateu com toda força e raiva que tinha. Ela tapava a boca com as próprias mãos para não gritar. Ele não pararia até se cansar. Se ela merecia? Não pensava naquilo. Se ela era uma pessoa? Não estava mais se importando. O que pensava? Pensava que tudo estava ótimo antes dela aparecer e ele iria finalmente se vingar.


Ela deveria ter gritado. Deveria ter gritado o mais alto possível e feito os vizinhos vir ajudá-la. Mas por que não o fez? Não sabia. Agora só podia se lamentar jogada naquele chão úmido de sangue.


Ele só parou quando ela caiu pesadamente no chão, desacordada. Seu rosto sangrava, seus braços sangravam, suas pernas sangravam. E ele não sentia remorso. Estava bem satisfeito com o que tinha acabado de fazer. “Espero que agora aprenda.” Chutou as costelas da garota mais uma vez e saiu para seu quarto.


Ela ouviu o telefone tocar. Não conseguia se mover para atendê-lo, mas a pessoa na linha deveria entender… Estava muito tarde para alguém atender ao telefonema. Mas o telefone parou e ela ouviu o som de passos no quarto do primo. Deveria ser a tia, ela costumava ligar a qualquer hora.
Ela tentou novamente se sentar, mas seu corpo estava cada vez mais fraco. Deveriam ser as lágrimas que estavam tirando suas forças. Pensou. Mas não conseguia parar de chorar.
Ouviu os passos se aproximando. Fechou os olhos. Com certeza era Guido vindo lhe dar mais uma amostra de raiva grátis. Sentiu um par de mãos fortes lhe erguendo. Não se mexeu. Não abriu os olhos. Não falou nada, apenas sentiu.
Foi carregada até o banheiro. Sentiu uma das mãos a deixando e ouvi o som da banheira se enchendo. E ele a submergiu na água quente. Legal, vou ser afogada. Ela pensou.
 E então ele a puxou de volta para superfície.
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Gwendully

Um concept "antigo", uma história que talvez eu continue algum dia (rsrs). Esse é diferente da versão que eu coloquei no Royal. (Imagem: wikipedia)



Hansy bateu com força a porta. Eu não iria me virar, não queria ver seus olhos transbordados de ódio. Arrumei meu corpo sobre a cadeira e encarei a janela.
– Está com medo de mim, irmãzinha?– Ele gargalhou alto.– Olhe para mim, Gwendully.
– Não sou obrigada a fazer o que você quer.– Falei firme.
– Eu sou o seu rei. Você tem que me obedecer.
– Obedecer a você? Você não manda em mim e nunca irá mandar.
– Acha que eu herdaria o reino se não fosse para ser obedecido?
– Não, você recebeu o reino por ser o mais velho. Papai pensava que você seria um bom rei, o que você não está sendo. Você nunca vai honrar papai.– Bati com força no tampo da mesa.
– Honra? Depois de tudo que ele me fez passar ainda acha que quero honrá-lo? Você é muito ingênua. Por isso ninguém sabe de sua existência. – Ele parecia achar engraçada minha raiva.
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Without you

Baseada na música "Without you" da AOA. Postada anteriormente aqui. (Imagem: google)

Cho estava sentada na sacada. Observava o sol da manhã. Era um dia lindo, não estava tão quente, mas também não tão frio; a rua erma exalava aquele delicioso cheiro do fim de semana. Mas Cho não estava tão bem como o dia. Seus olhos estavam encharcados. Carregava a carta aberta entre os dedos.
–Você não pode ter ido embora. –Ela passou a unha comprida sobre o relevo da escrita. –Por que faria isso?
O telefone tocou. Ela se levantou assustada e foi atendê-lo. Encostou os longos dedos sobre o fone azulado. Ficou escutando o toque estridente por algum tempo antes de puxar o gancho.

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A noite

Postada anteriormente no Royal e no Nyah. Foi baseada em uma "piada interna" entre minhas amigas. (Imagem: google)


Passava-se das duas da tarde. Felippe estava sentado em um banco escolhido a esmo, lia um livro grosso de aparência velha e surrada. Seu cabelo negro balançava apaticamente por causa do vento leve. Seus olhos castanhos devoravam palavra por palavra com um prazer imenso. A boca de lábios rosados mantinha-se entre-aberta, murmurando de vez em quando algumas palavras que lia.
Deixou suas páginas amarelas por alguns segundos para arrumar o cabelo. Rodou os olhos curiosos pelo ambiente ao ar livre e deitou o olhar em cima de uma pessoa que passava por ali naquele instante. Uma garota.
Seu nome era Juliana, tinha os cabelos negros alisados até a altura dos seios, os olhos amendoados por trás dos óculos de armação quadrada, a pele morena e o corpo esguio. Bonita seria a palavra que ele descreveria ela a alguns dias atrás, mas naquele instante ele só conseguiu pensar na noite do dia anterior.
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Fotografia

Fotografia é algo que sempre me encantou (não tirar fotos em si, mas retratar o momento sob determinada luz, congelar um momento perfeito... e essas coisas que os fotógrafos fazem) e agora eu estou dando uma de fotógrafa. Eu falo "dando uma de" por fazer isso por hobby mesmo, não quero trabalhar com isso, só quero melhorar minhas fotografias para conseguir retratar o que eu quiser =3.
Mas então: minha câmera não é profissional (só minha mãe tem uma e ela é muito chata) e eu estou começando. O que estão achando? 
Podem ver mais no meu Flickr
(Obs: as fotos passaram por um editor)


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Eleanor

Apenas uma ideia para uma nova história. O que acharam? (Imagem: We heart it)



 As luzes da rua estavam acessas, mas iluminavam pessimamente o lugar. Passavam-se da meia-noite e a rua não estava vazia como de costume. Um grupo de quatro homens vestidos de preto ocupava-se em espancar uma criatura que se encurvava no chão e soltava gritos altos de dor.
Não eram apenas eles que estavam acordados. Uma moça observava o funesto episódio sentada no parapeito de uma janela bem perto do grupo. Os rapazes seriam bem capazes de vê-la se a iluminação não fosse tão precária. Sua saia de marrom subia um pouco e, mesmo antes sendo um pouco abaixo dos joelhos, deixava visível quase toda a perna alva da moça. Ela abraçava a própria cintura mesmo ficando incomodada com o espartilho apertado.
“Vão… Acabem logo com isso.” Mordeu o lábio inferior. Estudava as figuras negras, de cartolas achatadas com detalhes em metal. Elas não sentiam nada, nenhum pingo de remorso, estavam gostando.
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Como a noite

Postado anteriormente em "My poetry" . Espero que gostem (e entendam o poema...). Deixem um comentário com o que acharam =) (Imagem: We Heart It)




Eu era como a noite,
Silenciosa e sedutora.
Alguns passavam sem me notar,
Outros paravam e suspiravam.

Eu merecia aquilo tudo

Merecia por tudo o que fui

E alguns não notavam,
A maioria sim.

Eu era como a noite,

Me sentia como a noite.
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A Vitrola


A vitrola tocava uma música triste. O por do sol coloria a janela baça. O quarto estava escuro, mesmo com a luz do céu. Dentro tudo parecia ter sido pintado delicadamente de preto e branco. 

A mulher sentada na cama bagunçada olhava a janela. Esperava o sol se por totalmente, sabia que o esposo chegaria aquela hora.

Quando a luz se tornou trevas, a porta se abriu. O homem caminhou trôpego até a cama e jogou a maleta ao lado da mulher.

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