Resenha - Ligue os Pontos Poemas de amor e Big Bang

Ligue os Pontos Poemas de amor e Big Bang - Gregório Duvivier
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 88

Um dos maiores responsáveis pelo sucesso do canal Porta dos Fundos, o ator e roteirista Gregorio Duvivier tem revelado grande habilidade em transformar a tragicomédia da vida contemporânea numa provocativa salada de gags que misturam absurdo e realidade.
Ligue os pontos mostra que, para além da prosa humorística, o tratamento lúdico das palavras pode render poesia de qualidade. Refinada no curso de Letras da PUC-Rio - e elogiada por autoridades como Millôr Fernandes, Paulo Henriques Britto e Ferreira Gullar -, a escrita poética de Duvivier tem foco na importância descomunal dos momentos insignificantes do cotidiano.
Flashes pungentes e irônicos da adolescência - o autor é um expoente da “geração do bug do milênio” -, o mistério da criação, as palavras e suas relações inusitadas, a experiência do amor vivido enfim como gente grande, a transitoriedade de tudo: tendo a geografia sentimental do Rio de Janeiro como pano de fundo, a constelação de poemas de Ligue os pontos revela uma dicção marcadamente individual, que flerta, contudo, com o melhor da tradição carioca nonchalante, e extrai do dia a dia compartilhado imagens de desconcertante beleza.


Mesmo amando poesia, eu quase não leio as contemporâneas. Sabe aquele tipo de leitora que é apaixonada pelos clássicos e pouco conhece dos escritores contemporâneos? Pois é, eu sou assim. Não que eu seja fissurada por aqueles versinhos perfeitos ou com um ar mais antigo, não, nada disso. Só que não conheço muito da poesia atual. Por isso eu adoro receber recomendações de poesia, sério, como isso alegra os meus dias. 

Conheci esse livro do Gregório (é, o do Porta dos Fundos mesmo) através do blog O batom de Clarice da Juliana (olha, ela escreve poesia também e eu até resenhei o livro dela bem aqui). Coisas que me fizeram comprá-lo: poesia, Gregório, Juliana, Capa interessante, Nome interessante, eu entrei na livraria e ele estava lá me chamando... Viu, todo o mundo conspirando para eu comprá-lo. 

Mas então. A poesia do Gregório é bastante diferente do que eu costumo ler e eu simplesmente adorei. Você realmente tem que "ligar os pontos" no decorrer do livro, porque vários dos poemas não tem pontuação e os versos são escritos como se você lesse sem pausas mesmo. Eu tive que ler a maioria mais de duas vezes, porque não é um daqueles poemas que você entende logo de cara, tem que ir com calma, ligando cada pontinho.

E por isso acho que gostei tanto. Adorei esse jeito dele de escrever coisas simples, do nosso dia-a-dia mesmo, de um jeito adorável e intrigante. 

Estou louca para comprar o outro livro dele e, quem sabe, não faço isso bem em breve, né?

Você gosta de poesia? Não deixe de ler Gregório Duvivier.

Por hoje é só pessoal, ainda estou arrumando o cronograma do blog e espero organizar as postagens em breve. Beijinhos.
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Desenho, Desenho, Desenho

Oi meus bombons, como estão?

Quem leu a resenha do livro A menina que colecionava borboletas deve ter visto o meu vídeo (se você não viu, vá a um oftalmologista porque o seu caso é sério). Isso quer dizer: sim, eu criei um canal no Youtube. Ai vocês sabem, né? Eu não gosto de deixar as coisas pela metade, mesmo não sabendo se vou postar mais vídeos ou se manterei o canal, então resolvi fazer uma arte para por lá (que fosse diferente da do blog) e saiu isso:

Nyaaa. É a minha cara, né? (~sqn). 

Quando acabei de desenhar, lembrei que eu queria fazer uma coluna aqui para o blog com os meus desenhos. Não sei se vocês sabem, mas eu desenho (Não me diga...), só que parei por algum tempo por causa da universidade e das histórias (mais por causa da universidade). 

O que vocês acham? Eu posto ou não posto meus desenhos aqui? Eu estava pensando em desenhar pelo menos um por semana e assim voltar aos poucos ao meu ritmo antigo (que era praticamente um por dia).

Deixem um comentário com o que vocês acham ai embaixo e visitem meu canal do Youtube também ;)

Beijocas
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Acabei de Ver: My Girlfriend Is a Nine-Tailed Fox


Oi meus docinhos, como estão todo mundo?

Olha aqui a minha primeira resenha de um K-drama do blog (só aqui mesmo, porque no Royal eu fiz duas postagens de uns ai).

Resumo: 

Cha Da woong, enquanto fugia de seu avô, acidentalmente libertou uma Gumiho (raposa de nova caudas) da pintura em que ela tinha sido aprisionada por 500 anos. Ele meio que foi manipulado por ela e não pensou que aquilo geraria consequências, até a Gumiho aparecer a sua frente na forma de uma linda mulher (minha mulher é muito lindaaaaa kkk). Como seria esperado, ele fugiu (porque é uma coisa bem estranha pessoas surgirem do nada) e nisso ele se machuca ao cair na margem de um rio. Nossa linda protagonista vai então atrás de seu libertador e coloca dentro dele sua Perola, assim eles dividiriam a força da raposa e ele se curaria.

A raposa então pede ajuda para Dawoong para poder se tornar humana, permitindo em troca que ele ficasse com a sua pérola para que acabasse as gravações do filme em que estava trabalhando. Só que eles teriam que ficar juntos e ele não deveria beijar ou se envolver com ninguém para que a pérola não se machucasse. 

A principio Dawoong queria se livrar da Gumiho o mais rápido possível. 

(porque convenhamos, ela poderia devora-lo a qualquer instante)


Mas depois de um tempo eles viraram amigos e a amizade cresce ao ponto de ambos estarem lutando para ficarem juntos. 

Uma pergunta: Você daria a vida por quem você ama? 

Minha opinião:

Eu não sou muito criteriosa quando assisto a doramas, prefiro ver apenas para passar o tempo (mesmo não conseguindo acabar alguns por serem muito mamão com açúcar). Mas pensando nesse não apenas na diversão, eu gostei bastante. Não é igual aqueles doramas que tem uma garotinha indefesa que se apaixona pelo bonzão-chato ou coisa assim. A Miho é a bonzona da história (sério, ela tem umas habilidades bem legais) e que tenta ao máximo se parecer com uma humana. Para mim esse foi o ponto mais engraçado, porque ela simplesmente NÃO CONSEGUE agir como uma humana e tem uma paixão incontrolável por carne (claro, ela é uma raposa).

Em algumas partes do drama vemos um "choque" de culturas, já que ela tem mais de 500 anos. Então além de aprender a ser humana ela tem que aprender a viver no século XXI.


Eu comecei a assistir esse dorama por causa do meu homem Lee Seung Ki, mas gostei me apaixonei pela Shin Min Ah e pelo No Min Woo (respectivamente a Gumiho e o antagonista). OMG, só tem gente linda nesse dorama.

Devo confessar que o final foi esperado, mesmo eu achando que eles podiam ter feito algo mais "realista" e não ter tentado criar um final feliz de qualquer jeito. Mas gostei muito do que veio antes do Epílogo e foi triste e angustiante ver o sofrimento, não só do couple principal, mas do frustrado professor Park Dong Joo (nosso antagonista gatão que também é uma criatura mágica e foi contemporâneo da Miho - e teve uns problemas românticos com a vida passa dela). 

Mas o dorama foi muito divertido e lindo e todos atuaram muito bem (mesmo o professor Park Dong Joo não tendo muita expressão facial...). Indico a todo mundo. 

Gifs fofinhos:





Então é isso pessoal, espero que tenham gostado. Se já assistiram ou vão assistir, deixem a opinião/expectativas de você ai em baixo.
Beijocas

Sério, comentem

(Comentário auê: como não gostar de uma garota que é uma raposa? Raposas são tão lindas? Não são? Digam que sim!!)
(Gifs: 1 2 3 4 5 6 7)
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Empinando Pipas

Pensando em algumas metáforas e ouvindo trilhas sonoras, veio-me a mente que nossos sonhos são como pipas. Já percebeu isso?

Quando eu era pequena, os meninos da rua onde eu morava faziam suas próprias pipas, a maioria daquele delicado papel seda e sempre dando um trabalhão. Não tinha coisa melhor do que fazê-la voar, acredite. O céu ficava lindo com todas aquelas pipas de várias cores e tamanhos nadando pelo azul infinito.

Os meninos esperavam pelo vento perfeito e depois as jogavam para cima e as deixavam serem embaladas. Os melhores sabiam que hora deveriam soltar mais a linha ou enrolar novamente o carretel para não perder a pipa.

Era muito frustrante quando uma prendia em uma antena, ou a linha cortava por causa de outra pipa, ou caia na casa do vizinho... Se a pipa ainda tivesse inteira, eles poderiam ir atrás dela (subir em árvores, pedir para os vizinhos devolverem, correr pelo descampado atrás da pipa), mas se tivesse estragado ou alguém pego, a solução era fazer uma nova.

E é assim que funciona os sonhos: você tem que idealizá-lo e depois trabalhar em sua estrutura até seu formato ficar perfeito, tão perfeito que seja possível de uma coisa tão frágil flutuar contra o vento. Depois se espera o melhor momento para fazê-lo flutuar e ser carregado pelo vento - livre, mas não sem um rumo - sempre guiando-o e fazendo subir ou descer de acordo com a necessidade. 

Ao fim, se alcançará a felicidade de ver que ele deu certo. Mas também pode ser que ele enganche em algum lugar e você tenha que achar um jeito de soltá-lo, ou que o sonho de outra pessoa tenha feito o seu  se soltar e voar para longe, ou que ele caiu na casa de um vizinho que pode ou não querer devolvê-lo. Mas isso depende também de quem soube ou não guiá-lo pelo melhor caminho. 

Depende de você.

Então, vamos empinar uma pipa?

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Resenha - A menina que colecionava borboletas

A menina que colecionava borboletas - Bruna Vieira
Editora: Gutenberg
Número de Páginas: 151
★★★
Bruna Vieira está cada vez mais longe dos quinze, e sabe que crescer nunca é tão simples. Considerada uma das blogueiras mais influentes do mundo, mais uma vez ela dá vazão ao seu talento como escritora com este seu novo livro de crônicas e pensamentos, em que mostra o quanto amadurecer e conquistar a independência é maravilhoso, mas tem seus desafios e poréns. A garota do interior que usa batom vermelho e que realizou seus maiores sonhos continua inspirando adolescentes de todo o país. Para ela, as páginas deste livro significam o bater de asas das borboletas que colecionou dentro do peito por algum tempo e que agora, finalmente, pode deixar que voem livres por aí.


Em seu terceiro livro, Bruna Vieira traz uma série de crônicas que relatam a experiência de amadurecer. Crônicas que não falam apenas nas inseguranças de um relacionamento amoroso, mas também como enfrentar as opiniões contrárias, o mundo que parece está fazendo um complô contra nós... Basicamente como se aceitar e descobrir quem você realmente é, sem se importar tanto com as opiniões dos outros.

Eu gostei bastante do estilo da Bruna, lembra-me o estilo de crônica que está muito presente na internet (normalmente pequenas, com muita reflexão...). A escrita dela é leve e divertida, lançando mão de tudo que envolve o universo dos jovens-adultos, além de abordar variados temas de uma maneira sincera e bem envolvente. 

Mesmo não concordando com as ideias dela em alguns dos textos, ou achando uma visão digamos... Um pouco revoltz? (Não estou dizendo que seja revoltada, mas que eu penso um pouco diferente e tenho uma outra visão sobre o mundo - e que simplesmente todos os problemas têm soluções e que cada um ache a sua...) Gostei da maneira que ela colocou sua visão sobre um mundo, dando muita ênfase nas ideias das personagens (o que me fez demorar um pouco para perceber que eram crônicas...).

Super recomendado para todos que estão sofrendo com a passagem da adolescência para a fase adulta, além de problemas para se aceitar ou com a opinião aleia. 

E gente... QUE EDIÇÃO LINDA É ESSA? OMG!!! VOU ME CASAR COM ESSE LIVRO (kkkk). Sério, essa capa é tudo de bom *morde*

O que acharam do livro? Deixem um comentário com a opinião de vocês.

Beijos e até.
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Resenha - Fortaleza Digital

Fortaleza Digital - Dan Brown
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 304
★★★
Antes de estourar no mundo inteiro com O código Da Vinci, Dan Brown já demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro livro, Fortaleza digital, lançado em 1998 nos Estados Unidos. Muitos dos ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance de estréia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos, criptografia e enigmas misteriosos. Em Fortaleza digital, Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultra-secreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo. Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

O livro conta a história de Susan Fletcher, uma criptógrafa da NSA, e de seu noivo, o professor David Becker. Na véspera de sua viagem para as montanhas, Susan recebe um telefonema de David alegando que não poderá viajar naquele dia, já que estava indo para a Espanha (wth? o.o). Enquanto se indaga o porquê da viagem tão repentina, ela se vê obrigada a ir para a NSA em seu dia de folga por ordens de seu comandante - Droga, logo em seu dia de folga.

Já na agência, ela é noticiada da criação que o Fortaleza Digital (um código que era impossível quebrar, mesmo pelo super computador da NSA, o TRANSLTR) por um japinha Ensei Takado (um antigo funcionário da NSA e que agora quer obrigá-los a contar ao mundo que eles podem quebrar praticamente qualquer código e, desse modo, invadir a privacidade dos cidadães) e que seu chefe quer porque quer decifra-lo. Enquanto isso, David está na Espanha atrás do anel do falecido criador do Fortaleza, que supostamente contém o código para finalmente quebrá-lo.

A história se dividi nessas duas partes principalmente: sabemos o que está acontecendo na Espanha e na NSA, e tanto David quanto Susan começam a ter mais problemas do que esperavam. 

A parte da Susan parece meio chatinha no início, não tem muita animação, é basicamente ela trabalhando e tendo que guardar segredo dos colegas - mas depois fica incrível, tanto que tudo se explica com o que ocorre com ela. Já a de David, é mais interessante por causa da pessoa que começa segui-lo (Tam Tam Tam Taaamm).

Dos livros de Dan Brown, esse foi o terceiro que eu li - vindo atrás de Código da Vinci e Anjos e Demônios. Claro que não foi tão bom quanto estes dois, mas eu gostei muito. Já nesse primeiro livro de sua carreira podemos ver nascendo tudo aquilo que ele se tornou e o fez famoso.

Eu já disse que não gosto de muita descrição e isso é algo que sempre me incomodou nas obras dele. As pesquisas que ele faz são tipo UAU, mas sério que precisava escrever quase dois parágrafos para falar daqueles equipamentos? (Pois é, ele gosta de colocar tanta coisa que depois eu penso "Tá, eu poderia ter pulado isso") Mas tirando essas partes que me enchem o saco (desculpa a expressão), o resto da história é muito bem narrada e, por causa da técnica dele de escrever capítulos curtos e corta-los nas piores partes, instigante. 

(Uma pergunta para quem leu os outros livros do Dan: ele sempre cria personagens assim? O David me pareceu o mesmo estilo do Robert... Sei lá... Squash, universidade, meio lerdinho... Só uma pergunta mesmo)

Eu gostei muito e esse suspense do Dan Brown me mata, sério, a cada capítulo você fica com mais vontade de continuar lendo e descobrir o mistério - mesmo ele sendo previsível e você descobrindo-o já na metade... Indico a todos que gostam de livros de ação (e gente morrendo à toa ~ ops).

E vocês meus queridos? Já leram? Gostaram? Pretendem ler? Deixem um comentário com a opinião de vocês.

Beijos e até mais.
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O que eu ando vendo no Youtube... #1

Olá meus docinhos do coração, como estão?

Aqui estou eu de volta para começar uma nova coluna chamada "O que eu ando vendo no Youtube". Basicamente eu indicarei os canais que gosto e colocarei alguns vídeos para vocês terem uma mostra. Espero que gostem deles tanto quanto eu.

E como hoje é o primeiro, vou começar com uma menina muito fofa e que eu adoro os covers. 

Seu nome é Kate Kim e vocês podem visitar o canal dela clicando bem aqui


Eu conheci esse canal buscando covers das músicas de Frozen (sim, eu sou viciada em Frozen também). E como não abrir o vídeo dessa pessoa com essa carinha tão lindinha? (Tenho que parar de ver asiáticos, sério). OMG eu simplesmente me apaixonei (to xonada rsrs).  

Ela é fofa, bonita, canta bem... Então, como podia eu não indicar o canal dela, né? Ah! E ela faz cover de K-POP também *--* 








O que acharam? Deixem um comentário aqui com a opinião de vocês e visitem o canal dela ;)

Beijos e até
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Dolls - Introdução, sinopse e avisos

Hi Hi! Aqui estou eu novamente para dizer que finalmente resolvi postar Dolls também aqui no blog. Sim, eu sei que já posto em dois sites, mas quero que mais e mais pessoas possam ler e deixar suas opiniões. 


Todos os capítulos postados aqui já passaram pelo processo de correção e melhoramento, ou seja, pode ter diferença dos postados no Nyah! e no Social Spirit (lembrando que ainda podem existir erros de digitação/ pontuação - porque eu não acerto nas vírgulas, e espero que poucos ou nenhum de português).

Sinopse

"Jackie quase não conseguia se concentrar em seus pensamentos. Ainda estava atordoada por causa do desmaio. Ainda tinha o gosto do lago em sua boca. A única coisa que lhe vinha a mente era aquela estranha raiva misturada à felicidade. "Por que não me deixou morrer?" Encarou a menina deitada ao seu lado. 

Ede segurava a mão da amiga com extrema força. Sorria. "Eu não vou deixá-la morrer. Nunca vou deixá-la partir." 

A sirene da ambulância se aproximava rapidamente, mas as luzes e o som pareciam muito distantes nas cabeças das duas jovens."

Classificação: 18+
Gêneros: Amizade, Romance, Tragédia, Death Fic, Hentai, Yuri, Drama
Avisos: Estupro, Violência, Sexo, Álcool, Tortura, Linguagem Imprópria, Homossexualidade (garota + garota)

Sigam o blog pelo e-mail e recebam notícias sempre que tiverem postagem novas (assim vocês não irão perder nenhum capítulo).

História, personagens e cenários são propriedades intelectuais de A. S. VICTORIAN , não reproduza ou usa sem autorização da autora. Qualquer uso indevido será considerado plágio.

Beijos e até o primeiro capítulo
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Resenha - Dom Casmurro

(PODE CONTER SPOILER - eu tive que colocar esse aviso porque não sabia ao certo onde parar de falar, mas não leia se não gosta de spoilers ou se não leu o livro - ou pode ler, né? Sei lá se você gosta ou não...)

Dom Casmurro - Machado de Assis
Editora: BestBolso
Número de Páginas: 252


Se você é brasileiro e gosta de ler, muito raramente não vai ter ouvido falar dessa obra. Claro que nem todos gostam, alguns acham uma literatura mais "pesada" (?) ou simplesmente não tiveram vontade de ler Machado. Mas claro que eu não poderia deixar de resenha essa linda obra da segunda fase do meu homem de Machado de Assis.

A história é narrada na primeira pessoa, sob a visão do protagonista Bento Santiago (AKA Bentinho). Quando nosso tão querido (~soqn) protagonista nasce, sua mãe faz uma promessa: Ele será padre. Então desde pequeno ele sabe de seu futuro e vai se acostumando com a ideia. E tudo seria flores se ele não percebesse que a sua amizade por Capitolina (AKA Capitu) não era mais só amizade e que a própria correspondia seus sentimentos. Nisso ele decide que não quer mais ir para o seminário e teme entrar em choque contra os desejos de sua "mamãe". Depois de muito pedir ao agregado de sua casa, José Dias, para interceder e pedir a mãe para não deixá-lo ir, ele é convencido que é melhor passar uma temporada no seminário e, depois de um tempo, voltar dizendo que não era aquilo que queria. 

Então anos vem e vão. Ele conhece Escobar no seminário e viram grandes amigos. Ambos desistem de virar padre para realmente seguir os seus sonhos. Bentinho apresenta Escobar à família e à Capitu. 

Capitu e Bentinho finalmente se casam, enquanto Escobar esposa a melhor amiga dessa - tornando-se assim, praticamente um membro da família. E estava tudo lindo, maravilho e etc e tal (Bento e Capitolina tiveram até um filho, olha que bonitinho), mas claro, claro que tem que ter alguma coisa para colocar tudo de cabeça para baixo. E desse ponto em diante que começa a, digamos assim, segunda parte da obra, cheia de suspeitas, ciúmes e um Bentinho que eu detesto - sim, para quem adora a personagem Capitu, ela quase não aparece na segunda parte/final do livro.

Vou parar o resumo por ai porque já contei muita coisa. Se você quiser saber o resto, não deixe de ler. 

Muitas pessoas quando leem esse livro ficam presas à pergunta: ela fez ou não fez? E, por mais que seja algo importante - não a dúvida em si, mas o que a gerou; devemos lembrar que a história é toda narrada pelo Bentinho e ele não é um daqueles narradores 100% confiáveis. Então, nem mesmo se você ler umas quinhentas vezes a obra, poderá chegar a um resultado certo - já que você só tem um ponto de vista e nele só tem o que o narrador quer que tenha. Podemos até achar que sim, já que era um tema muito abordado no naturalismo/realismo europeu, mas, por outro lado, pode ser uma crítica aos romances anteriores... Enfim, muitas possibilidades, muitas possibilidades.

Eu gosto muito das obras de Machado (não sei se vocês já perceberam - e eu sei que repito isso em todos os lugares) e com certeza indico a todas as pessoas do planeta. Não estou dizendo que todos vão gostar ou entender, mas é uma obra e tanto e que merece ser apreciada/ lida por todos.

(Créditos na imagem)

Não gostei só pela história que, assim como Brás Cubas, tem uns capítulos "meio auês" (mas deixa quieto), mas pela criação dos personagens e como é seguir uma descrição que você não tem certeza se é daquele jeito ou não. Se você já leu, deve ter notado como o personagem Bentinho foi construído: ele é mimado, medroso e facilmente manipulado. O que temos sobre os outros é apenas o que ele nos diz.

Agora minha opinião sobre a leitura: tem pessoas que acharam meio difícil de ler - por causa da época e narração do autor, mas eu não achei nenhum pouco. Talvez seja porque estou acostumada há tempos com a escrita dele ou já tendo lido coisas piores e mais difíceis. Não sei... Comentem ai com a opinião de vocês =)

Por hoje é isso ai pessoal. Espero que tenham gostado. Se puderem, deixem um comentário com suas opiniões (e assinalem a caixinha se gostaram ou não).

Beijos e até mais.
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A Srta. K - Carta 2

(Resposta à carta da Srta K)

Estimada Srta K,

Adoraria conhecer esses pacientes que a senhorita parece tanto gostar. Alegra-me saber que está tudo bem e que finalmente achou algo que lhe animasse a continuar no convento. Espero que a Madre Superior esteja mais tolerante com relação a senhorita e que você também não esteja se comportando tão mal quanto no início (mesmo eu sabendo que boa parte de seu "mau comportamento" fosse culpa minha - e hoje eu devo me desculpar).

Por mais que fique feliz pela senhorita estar gostando do trabalho, preocupa-me não ter tanto tempo nem ao menos para entrar em contato com sua família. Espero que sua situação melhore logo e que possa encontrá-los em breve e que tenha mais tempo para a senhorita (as irmãs não tem muito isso em um convento, não é mesmo?).

Quero muito lhe encontrar, mas acho que não será possível tão cedo. Estou de mudanças para uma casa no campo, um lugar lindo e um tanto quanto solitário. Morarei apenas com uma criada, de modo que deve demorar um pouco para arrumar todas as coisas. Porém, assim que eu estiver instalada, lhe convidarei para conhecer o lugar ou arrumarei tempo para visitar a cidade e lhe ver.

Peço-lhe para me deixar sempre informada e para que tome cuidado com nossas cartas (não quero lhe causar mais problemas quanto no passado). 

Por enquanto essas são as únicas notícias que posso lhe dar, mas em breve terei muitas coisas novas a lhe contar.

Com carinho,

Sra F
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Como não amá-la?

[Postado anteriormente aqui]

Como não amá-la
Se todos os dias é a primeira
A me dar bom dia?

Como não amá-la
Se todas as manhãs, tardes e noites
Seu toque aquece meus lábios?

Como não amá-la
Se ela sempre está
Onde eu quero que esteja?

Como não amá-la
Se ela é minha
E eu faço o que quiser com ela?

Como não amá-la?
Quando solvo seu mel
E sinto meu corpo a queimar?

Por isso e mais
Não posso dizer que não amo
Minha adorável xícara.

A. S. Victorian
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Timidez

[Postado anteriormente aqui]


Minha boca está fechada
Meus olhos, apáticos
Minhas mãos, escondidas.
“Não faça os outros olharem
Não faça os outros lhe perguntarem coisas
Não faça ninguém lhe notar”.
...

E assim os dias passavam
Naquela timidez perene
Com a qual eu me acostumava

Mesmo sem querer.


A. S. Victorian
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Resenha - O Chamado do Cuco

O Chamado do Cuco - Robert Galbraith
Editora: Rocco
Número de Páginas: 448
★★★
Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso.
Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas e mais perto do perigo ele chega.
Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P. D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios.
(Como eu adoro essas sinopses que resumem bem a história... ~ pena que eu não seja boa para resumir romances policiais sem achar que estou falando de mais ~ então vai ficar só a sinopse mesmo)

Eu sei que Robert Galbraith é um novo pseudônimo da J.K. Rowling e que vocês devem estar pensando: Como assim a Nane deu nota inferior a quatro a algum livro dela sendo que ela ama HP e já releu umas cinco vezes...? Pois é. Sim, eu não dei 4+ estrelinhas para esse livro; sim, eu sou apaixonada pela diva J.K. e foi ela que me inspirou a escrever; e sim... Um monte de outras coisas.

Eu gostei do livro. Foi o primeiro dela que eu li depois de toda série de HP (mesmo tendo ganhado Morte Súbita junto com O Chamado do Cuco) e eu estava louca para começar já que era um romance policial e eu sou "tipo" apaixonada por romances policiais. Mas duas coisas me incomodaram nessa história, mesmo tendo adorado a narração e os personagens. 

A primeira foi que eu só comecei a me interessar pela história de fato lá pelas páginas 300. Estava legal desde o início, mas não me prendeu como outros romances policiais. Parecia que Strike apenas estava caminhando pelas ruas de Londres sem acreditar que tivera sido um assassinato, conversando com gente aparentemente maluca (é... eles eram meio malucos mesmo) e aprofundando nos podres da vida dos famosos. Isso é bem divertido (ainda mais bem escrito como no livro), mas não me prendeu como um romance policial que você não para de ler para descobrir o final.

A segunda, eu estou um pouco enjoada de textos com muita descrição. Tá, esse problema é meu, mas se você gosta de descrição, vai em frente, você irá adorar.

Os personagens são complexos, muito bem criados, eles não ficam apenas seguindo a trama principal, mas têm seus próprios problemas e têm que resolver tanto o que encontram no trabalho, quanto o que existe nas relações sociais. 

Eu gostei de que Robert Galbraith tenha entrado no mundo dos famosos, não de uma maneira superficial, mas aprofundado em algumas personagens, mostrando como elas pensam, como existe falsidade e verdades escondidas atrás de gestos e palavras. Eu não me lembro de ter lido algo que visse o mundo das modelos dessa maneira, normalmente é algo bem mais estereotipado. E por isso gostei bastante. 

A linha de investigação do Cormoran Strike foi interessantíssima, como ele mantem todas as suas ideias em segredo pelo menos até quase o final do livro, você fica com uma pulga atrás da orelha para saber porque ele continua naquela busca que parece que irá chegar a nada. No decorrer das páginas, existem pequenos detalhes que já apontam para um assassinato, mas mesmo assim, como teria acontecido?

Foi uma surpresa a maneira que ele descobriu o culpado e a situação de todos naquela noite, como não há muitos indícios que lhe ajudam a seguir a mente de Strike no decorrer da narração (apenas quando ele joga na sua cara o que aconteceu e você pensa: UAU), não tem muito o que pensar além daquilo que as testemunhas dizem ou do que a descrição ajuda. Mas no fim, tudo parece fazer sentido. 

No fim, descobrir tudo me divertiu, além de que o culpado era um "amador" nesse ramo de assassinato (aff, esse povo que nem sabe matar alguém direito kkkkkk) .

É isso ai pessoal. Espero que tenham gostado. E vocês? Já leram? Pretendem ler? Comentem ai =)
Beijocas e até.
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A Srta. K - Carta 1

Cara Srta. K,

Devo me desculpar por demorar a responder sua carta, mas estes últimos meses foram muito atribulados e não tive como parar para fazer qualquer coisa. Não sei se a Srta. sabe, mas o Sr. F faleceu há quase um mês. A verdade é que meu luto começou bem antes de sua morte de fato, meses antes, quando aquela doença começou a assolar minha vida. E se arrasta dolorosamente até agora, mas me obriguei a lhe responder para o meu silêncio não lhe preocupar mais.
Há um mês tive que sobreviver àquele tão doloroso velório. As lágrimas que derramei naquele dia são as mesmas que derramo hoje. Não deveria mais chorar, não é mesmo? Infelizmente não consigo me esquecer, principalmente quando me deparo com a casa toda vazia. Tive que despedir todos os empregados, tudo me lembrava ele.
A senhorita deve se lembrar o quanto eu odiava a ideia de me casar, ainda mais com um desconhecido e me mudar para uma cidade distante daquela que cresci, onde todos que eu amava viviam. Talvez deva estar se indagando se eu não estou um tanto quanto feliz com a minha liberdade tão esperada e um pouco repentina, mas não estou. De fato não estou.
Tinha pensado muito a respeito disso durante o casamento inteiro. Como eu queria voltar a ser livre e seguir alguma vez o meu coração, mas depois de anos de casada, aquilo fugiu à minha mente e minha relação com meu esposo se atenuou a chegar, não digo a amor, mas a amizade. 
Ele sofreu e morreu como meu amigo. Acho que deve ter padecido ainda mais por causa da falta daquela paixão ardente dos casais, ou nossa falta de filhos. Culpo-me até hoje por não poder tê-lo dado uma criança, aquilo que ele tanto queria...

Mas, voltando àquilo que me fez lhe responder, fico feliz por saber sobre seu trabalho no hospital e gostaria muito de ter mais notícias a seu respeito. Como andam todos? Seus irmãos e sua mãe estão bem? 
Espero que esteja gostando de seu trabalho. Lembro-me bem o quanto a senhorita gostava de cuidar dos outros e se importava com todos.
Precisamos nos encontrar em breve. Espero que meu período de luto passe e eu me sinta melhor para sair e me encontrar com o mundo.

Espero ansiosamente sua resposta e notícias de todos que tanto importam para mim.

Com carinho,

Sra. F

...
A próxima carta será postada aqui. Era para eu ter postado ontem, mas nem eu, nem a Cartaen tivemos ideias para a história. Então decidimos que seguiremos até ter um enredo mais definido.
Esperamos que acompanhem e gostem.
(Não deixem de seguir o blog de tia C)

Beijocas e até mais.

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Valentine's Day

Eu resolvi lhe mandar essa cartão por todos os motivos que você já deve saber tão bem...
Quando nos conhecemos, eu simplesmente não conseguia mais parar de pensar em você. Não era como os outros, não, você era diferente. Seu sorriso me fazia continuar cada dia mais. Sua sabedoria e força de vontade me faziam não desistir nunca. Por apenas desejar lhe encontrar mais uma vez, eu continuava trabalhando duro e dando o melhor de mim.
Por mais que eu saiba que você não existe no mundo real - mesmo sendo tão real para mim, não consigo não me sentir bem quando estou pensando em você.
Por isso e muito mais...

Happy Valentine's Day Arxi ❤️


A. S. Victorian
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Fim do Desafio de Maio e sobre o mês de Junho...

Como o mês de maio terminou ontem, acabou também o desafio. Não sei se vocês estavam acompanhando, mas quero convidar a todos a lerem os poemas que escrevemos nesse mês.

Sigam o Royal Blossom para mais poemas e coisas aleatórias =)

Agora o que terá nesse mês de junho aqui no blog? 
É praticamente meu último mês de aula antes das férias, então as coisas podem ficar um pouco corridas. Espero seguir o cronograma e postar todas as semanas.

Meta de livros para esse mês:

  • Acabar O Chamado do Cuco
  • Reler O Cortiço
  • Acabar Fortaleza Digital
  • Ler A Menina que Colecionava Borboletas
  • Ler Ligue os Pontos
  • Começar Drácula





Tenho outros livros para ler para a faculdade, mas ainda tenho que arrumá-los, depois os coloco na lista.

Dolls e outros textos:

Estou querendo acabar Dolls até julho, então vou ter que dar uma corridinha na escrita. Minha média (para esse mês por causa das provas e talz) é de pelo menos um capítulo por semana.
Agora sobre outros textos, concepts, poemas, etc, eu vou tentar postar toda semana também. Estou conversando com a Tia C (dona do blog Masquerade) para fazermos algum desafio juntas esse mês. Não prometo nada ainda (porque ela é muito chata kkk *apanha*), mas vamos ficar na espera, né?
Além de que eu estou planejando alguns textos novos e também resenhas para deixar o blog sempre movimentado.

Resenhas:

Além de resenhar esse bando de livro que tenho que ler, vou escrever a de Dom Casmurro e dos doramas que estou assistindo. Alguém aqui gosta de doramas? Estou vendo uns bem fofinhos agora, logo, logo, deixo vocês a par de tudo.

E então minhas amoras, querem alguma postagem especial? Alguma tag?
Podem pedir pelos comentários.

Beijocas e até mais.


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E Então Eu Li Memórias Póstumas de Brás Cubas... [Resenha]


Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Editora: L± POCKET (sim, minha edição é pocket porque eu sou pobre)
Número de páginas: 216



Memórias póstumas de Brás Cubas, como o nome já diz, são as memórias de Brás Cubas depois de morto (senhorita óbvia). É narrado sob a visão da primeira pessoa, sendo o narrador personagem o próprio Brás Cubas, que já começa o romance morto.
A história é narrada desde a infância do protagonista, quando ele conta como os pais o tratavam e como ele era mimado. Nessa época também foi quando Bras Cubas conheceu Quincas Borba (que aparece mais tarde no romance de maneiras distintas - e também tem seu próprio romance). Daí chegamos a sua adolescência, namoros por interesse, estudos, volta para o Brasil, noiva que não virou noiva...
Ele, depois de mais velho, se apaixona pela mulher que seria antes sua noiva, Virgília, e, como ambos se amam - mesmo ela já sendo casada, passam a se encontrar.
Virgília se muda com o marido e fica um tempo afastada de Cubas, sendo que nessa época ele volta a velha amizade com Quincas Borba (que quer por que quer fazê-lo adepto do humanitismo - e por isso passa a ser chamado de filósofo).
Ao fim, antes de morrer, ele encontra alguns personagens que passaram pela sua vida, mostrando em que situação  se encontravam - se não estivessem já mortos.

"AO VERME
QUE
PRIMEIRO ROEU AS FRIAS CARNES
DO ME CADÁVER

DEDICO
COMO SAUDOSA LEMBRANÇA
ESTAS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS"

(Eu não soube muito bem como resumir essa obra. Acontecem muitas coisas, têm muitos personagens e alguns fatos que eu quero que leiam para saber o que aconteceu. Então por enquanto é só isso mesmo.)

A verdade é que eu não queria resenhar essa obra, como também não quero resenhar Dom Casmurro (mesmo eu achando que vou sim). Eu tive que ler para a universidade e minha análise vai ficar um pouco voltada para o que aprendi.

Sou suspeita para falar se gostei ou não porque eu amo Machado (S2). Claro que tem capítulos que eu diria que são inúteis (mesmo eu sabendo que não são), e que podem atrasar um pouco a leitura (mas leiam todos, todos são importantes). Mas gosto mesmo assim.
Eu gosto de Brás Cubas o mesmo tanto que gosto do Bentinho de Dom Casmurro (que é, em uma escala de 0 a 10, -1). Quando você lê só por ler, sem se importar muito com os personagens ou não fazendo uma análise "profunda", ele parece só um personagem normal (levemos em conta a época que foi escrito e a escravidão no Brasil). Mas Machado é mestre em criar narradores que não devemos confiar e dentro de todos os capítulos, podemos ver uma crítica irônica a sociedade brasileira (que pode se aplicada, em termos, até hoje).
Então leiam com cuidado e vocês irão perceber.
(E se vocês passarem a não gostar dele como eu, coloquem no comentário o/)

Eu indico Machado a todas as pessoas do mundo (é tanto amor...). Ainda prefiro Dom Casmurro à Brás Cubas, mas o livro é muito bom. E eu ainda fico chocada com a personalidade desse narrador... Ai Ai.
E não gente, não leiam culpando Machado pelo que acontece e achando que ele era um preconceituoso e talz. Apenas tente entender a obra, ok? Se for difícil, procure umas análises online...

Agora um pouco sobre a edição:
Eu gostei bastante, ela não vem apenas com o romance, mas também com uma biografia do autor e um panorama da vida cotidiana da época (que ajuda a entender as motivações de Machado e guiar um pouco a leitura).

Me digam vocês: Já leram? Gostaram?
Comentem ai =D

Beijocas e até a próxima


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