Resenha - Jane Eyre

Jane Eyre - Charlotte Brontë
Editora: HarperTeen
Número de Páginas: 659
★★★★




Jane Eyre é uma menina órfã que vive com sua tia, a sra. Reed, e seus primos, que sempre a maltratam. Até que, cansada do convívio forçado com a sobrinha de seu falecido esposo, a mulher envia Jane a um colégio para moças, onde ela cresce e se torna professora. Com o tempo, cresce nela a vontade de expandir seus horizontes. Ela põe um anúncio no jornal em busca de trabalho como governanta. O anúncio é respondido pela senhora Fairfax, e Jane parte do colégio para trabalhar em Thornfield Hall. Lá, ela conhece seu patrão, o sr. Rochester, um homem brusco e sombrio, por quem se apaixona. Mas um grande segredo do passado se interpõe entre eles.
(SINOPSE DA EDIÇÃO DA EDITORA OXFORD)


Jane é adotada pelos tios depois da morte de seus pais, mas, algum tempo depois, seu querido tio Reed também morre e ela se vê entregue aos cuidados da sra Reed. Depois de crescer tendo que lidar com os maus-tratos, ela é finalmente posta em um colégio e se distancia de seus parentes. Jane passa sua infância dentro do colégio, forma-se e se torna professora. Depois de tanto tempo presa (sua vida inteira) era de se esperar que mais cedo ou mais tarde seu gênio forte e sua curiosidade a fizesse querer sair pelo país e conhecer novos lugares. Ela arruma um emprego de governanta em uma casa distante e vai atrás de seu sonho. Seu patrão é o sr Rochester, um homem um tanto quanto reservado e que guarda segredos inimagináveis. 

Eu sou suspeita para falar nesse livro, porque eu simplesmente A-M-O Jane Eyre. Amo a época em que se passa, os personagens, a escrita da Charlie (para os íntimos hehe). Amo tudo. Tive contato com a história em 2010, no colégio, onde lemos uma versão adaptada. Só depois de algum tempo (e de já ter assistido praticamente todos os filmes baseados na obra) ou me aventurei pela versão integral em inglês.

O que mais me agrada é que ela não foca apenas no romance, claro que é uma parte muito importante, mas há também o passado da pequena Jane, assim como suas dúvidas, inseguranças, ciúmes, etc. O romance entre ela e o sr Rochester é criado aos pouquinhos, quanto mais ela vai conhecendo o patrão, mais ela vai vendo que não é apenas porque é o primeiro homem que ela realmente teve um contato, mas é alguém por quem ela sente algo a mais. Uma verdadeira amizade surge entre os dois.

O livro mistura muito do misticismo, histórias de bruxas, crenças populares, fantasmas... É uma obra gótica que não deixa a desejar.

E se você é uma daquelas pessoas que se cansa de ler quando a história se torna só romance, essa definitivamente não é uma dessas histórias. Jane não se torna uma adolescente viciada no amor (como algumas personagens que praticamente respiram a imagem da pessoa amada), ela tem seus princípios e ideias próprias, tem seus sonhos e frustrações. Claro que pensamentos sobre seu amado lhe ocorre, mas não com tamanha intensidade que estraga a personagem.

Os personagens são profundos, eles dançam conforme a música e também fora do ritmo. Eu sinceramente não acho possível alguém não se envolver (como eu disse, eu sou suspeita). 

O livro conta a história de uma mulher e as dificuldades que enfrentou para alcançar a felicidade. Jane não era nem bonita, nem rica, mas isso não a impediu de buscar o que queria e lutar pelos seus sonhos.





Já leram? O que acharam? Deixem a opinião de vocês ai em baixo.
Beijos e até mais.

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Não adianta mais

Eu nunca tinha notado
Que os seus olhos
Eram sempre tão úmidos.

Sua boca,
Agora que me lembro,
Não sorria de felicidade.

Você andava arrumada
Mas parecia
Que aquilo não lhe importava.

Sua mente 
Sempre esteve muito distante
Não é mesmo?

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Personagens A Governanta

Olá meus docinhos, como vocês estão?

Uma leitora minha pediu para eu dizer como eu imaginava cada personagem de A Governanta. Como eu sou uma autora muito legal (soqn), eu fiz mais uma listinha de personagens. Tentei ao máximo conseguir um com todas as características do personagem (ou pelo menos um que desse para editar), mas nem todos foram possíveis. Mas, como é apenas para ter alguma ideia, não tem tanta importância.

 Espero que vocês gostem. 



Drew Barrymore como Samantha Evans



Michael Fassbender como David Luft (eu juro que tente escolher outro que não fosse o Mr. Rochester, mas ele é tão perfeito...)


 Skander Keynes como Charles Luft


Katherine Heigl como Lillian Ellis


Kate Hudson como Patrícia Luft


Damian Lewis como Gareth


Tyler Hoechlin como Don


Sarah Drew como Anneliza


 Karen Gillan como Serafine


 Betty White como Constance


Brett Tucker como Richard


Joan Plowright como Janet 

Eu sei que faltam alguns personagens, mas esses foram os que eu achei que combinavam. Se você tiver alguma sugestão para os personagens que faltam (como o Thomás), deixem nos comentários. Gostaram da seleção? Discordam de algo? Comentem ai!

Beijocas

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Resenha - Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas

Dragões de Éter: Caçadores de Bruxas - Raphael Draccon
Editora: Leya
Número de Páginas: 440
★★



Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a Paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer... Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real. E mudará o mundo.



Olha quem voltou aqui com mais uma resenha. Pois é, as férias terminaram e eu tenho que voltar ao trabalho.

Depois de muito pensar como resumiria essa história, eu decidi que não iria fazê-lo. Eu comecei a ler esse livro em 2011 e parei um pouco depois do início, porém, quando eu voltei agora a lê-lo, eu não tive como reler desde o comecinho - ainda bem, já que eu tinha a impressão que nunca acabaria. Então prefiro não resumi-lo mesmo.

Quando eu li o inicio tinha uns 16 anos e estava muito ansiosa por esse livros. Dois amigos meus tinham indicado e declarado que era um dos melhores livros que já tinham lido (pelo menos até a época). Minha prima também me indicou e a história parecia ser legal, então eu comprei.

No início, lembro eu, estava até legal. Eu amo contos de fadas e novas versões sempre me agradam, mas não foi isso que aconteceu com essa história. Na primeira vez, eu parei um pouco depois do primeiro ataque dos piratas e parei porque estava muito chato e cansativo. 

Mas depois de tanto tempo, eu resolvi dar mais uma chance, já que eu não desisto de livros (nunca), e talvez pudesse ser apenas uma fase. Infelizmente, não era apenas uma fase.

Resumindo a ópera, eu não gostei da narração e descrição do Raphael. Achei muito repetitivo e cansativo. Eu sempre tento fazer um boa leitura de um livro quando, pelo menos, gosto da escrita do autor, mas esse foi maçante e eu devo confessar que pulei muitos parágrafos (e mesmo assim não perdi lá grande coisa da história). Ele repete tanto palavras quanto descrição dos personagens (então, o personagem pode aparecer mil vezes, mas ele vai falar a mesma coisa sobre ele as mil vezes até você já estar careca de saber).

Além disso, eu achei que a imagem do narrador não condizia muito com os personagens, já que ele os colocava basicamente no grupo do Bem e do Mal, como se os mocinhos fossem perfeitos e os vilões tivessem sempre motivos para serem vilões - assim como em contos de fadas, porém, achei que alguns personagens divergiram muito desse padrão e mesmo assim não havia uma mudança em suas características segundo o narrador (bem, eu pelo menos achei isso, principalmente com relação a família real).

Esses dois pontos foram os que mais me incomodaram, além de umas descrições um tanto quanto, ao meu ver, desnecessárias e demasiadamente longas. 

Contudo, tem alguns pontos que gostei (depois de ler algumas resenhas e ver pessoas criticando isso, me deu vontade de comentar aqui). Eu gostei do narrador ser um bardo e usar muito da linguagem falada na narração (como se contasse de fato uma história para um ouvinte), achei que torno mais divertido ouvir de um contador de histórias - mas as repetições... Aish

Outra coisa que eu vi muita gente reclamando e que eu não vejo porque, é a linguagem dos personagens. Eles são em sua maioria adolescentes ou jovens adultos e estão a todo tempo usando gírias e linguagem coloquial. Eu gostei muito porque ajuda a criar as características dos personagens (por mais que algumas gírias em alguns diálogos fossem desnecessárias também).

Depois de ler essas 440 páginas (ou quase isso) eu posso dizer que fiquei bem decepcionada. O autor até que teve uma boa ideia, mas no fim, ele não conseguiu desenvolve-la bem. Os personagens não são lá grande coisa, a descrição é cansativa, a narração é repetitiva, além de que tudo demorou muito para se desenrolar - mesmo muitos capítulos sendo cortados em partes importantes, não tive muita curiosidade ao final deles (é quase a mesma técnica do Dan Brown, mas não com o mesmo resultado, devo dizer). 

E no fim eu fiquei feliz por ter acabado. O livro teve partes boas, diálogos bons, uma nova visão e construção dos personagens dos contos de fada, mas nada disso conseguiu me cativar. Infelizmente.


Espero que tenham gostado da resenha. E vocês? Gostaram do livro? Não gostaram? Discordam ou concordam com algo que eu disse? Comentem ai embaixo.

Beijos e até mais.


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Personagens Dolls

Quem acompanha a história no Nyah! Fanfiction já deve conhecer como eu imagino (mais ou menos) cada personagem de Dolls. No Social Spirit eu já não posso fazer como no Nyah, então decidi listar aqui no blog todos os personagens (so far). Não quero que vocês mudem a maneira que fantasiou cada um, mas às vezes é divertido ver como os outros imaginam também, não é?

Espero que gostem.



Rupert Grint, como Karl Stein - imagem editada (Cap 1)



Hilary Duff, como Nelly Stein (Cap 1)



Kwon Sang-woo (ator coreano), como Hugo Hyeon (Cap 2)



Kirsten Dunst, como Ursula Hyeon (Cap 2)



Park Narae (cantora coreana), como Jaqueline Hyeon - imagem editada (A partir do cap 4)



A imagem da Edeline Stein eu peguei no google e não sei quem é ela, então se você souber, comenta ai para eu poder listar.



Bradley James, como Bruno (Cap 4)



Kim Hyun-Joong (cantor/ator coreano), como Carlos Hyeon (Cap 7)



Colin O'Donoghue, como Nicolau (cap 11)



Jung Hae Yong (atriz coreana), como Margarida (cap 13)



Kim Sae Ron (atriz coreana), como Clarice Hyeon (cap 13)



Yoo Yun Suk (ator coreano), como Louis (cap ?)


O que acharam da minha seleção? Vocês os imaginavam de uma maneira diferente? Comentem ai :)

Beijos

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Dolls, dolls, dolls, dolls

Olá meus docinhos lindos, como vocês estão?

Eu estava sumida, eu sei, sinto muito. Eu meio que tirei "férias" de duas semanas, mas aqui estou eu, de volta a ativa.

E como já é inicio do mês vamos às nossas notícias

Para quem estava preocupado com a história Dolls, fiquem sabendo que sim, ela sairá de seu Hiatus e terá em breve capítulos novos.



Se você acompanha o blog e ainda não sabe o que é Dolls, você provavelmente não estava fazendo isso direito confira aquiaqui ou aqui e divirta-se.

Sobre as resenhas:

Espero conseguir acabar os livros que prometi ler mês passado (sim, eles estão atrasados). Então a lista permanece a mesma.

Torçam por mim \o/

Por enquanto é só. Logo venho com mais postagens. 

Beijocas.
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