Recomendação #1 - Comebacks do mês que me enlouqueceram


Fala aê, meus docinhos! Como estão todos vocês?

Sabe aquelas fangirls que surtam quando um de seus grupos favoritos tem um comeback? Pois é pessoal, eu sou dessas. E sabe o que piora melhora a situação? Quando tem DOIS comebacks dos meus grupos favoritos. É muita emoção! As lágrimas até escorrem. 

Aaaah! Mas antes de irmos para o que interessa eu tenho que apresentar a nova coluna do blog. Agora todas as terças feiras terá uma postagem com indicações. Sabe toda aquela zoeira pela qual eu sou apaixonada? Então, terça vai ser o dia dela. Fanfics, canais do youtube, sites, livros do wattpad, filmes, animes, doramas, programas de tv, e tudo mais o que eu quiser indicar para vocês. É um projeto que já tinha começado há algum tempo, mas só agora tem um dia fixo na semana. Será que eu conseguirei postar todas as terças? Veremos no próximo episódio de U-F-O *joga cabelo*. E vocês podem contribuir se quiserem, é só colocar um comentário com o que vocês acham que eu deva indicar e eu terei o maior prazer de futricar tudo e dar minha opinião aqui ;).

Voltando para meus momentos de fangirl. Fazem três meses que o ano começou e o mundo K-POP já está dando o que falar. Esse ano parece que vai ser O ano do kpop, pelo menos para mim que já estou nessa vida há quatro anos e vi muito grupo nascendo e evoluindo. 


O primeiro vídeo que vos trago é o divertido comeback do Crayon Pop. Ah! Crayon pop, o grupo que ficou popular com a música de ginástica Bar Bar Bar. Como não gostar dessas fofas? O vídeo de FM é uma mistura de Power Rangers e Sailor Moon. Uma música nem tão dançante quanto Bar Bar Bar, mas que gruda na cabeça feito chiclete. O estilo é o de sempre, mais voltado para o publico japonês que curte umas coisinhas meio zoadas, mas que me agradou muito (como sempre - acho que gosto também de umas coisinhas zoadas). 

Sobre a letra. Bem. Lógica e Kpop nem sempre andaram juntos, então prefiro não comentar sobre isso. Vamos fingir que nunca vimos a tradução e continuar nossa monótona vida feliz cantando FM em um coreano "mal dizido". Sobre a dança: Eu preciso aprendê-la (como a todas as outras danças do Crayon Pop). 



O segundo comeback e o que mais me deixou louca nesses últimos dias do mês foi o do Miss A. Primeiro, tenho que parar, respirar, para só depois continuar. O que foi isso? Em três dias o vídeo já estava com mais de 3 milhões de acessos. As senhoras são destruidoras mesmo, né? 

Por onde eu começo? Meninas com as pernas de fora? Suzy sendo linda como sempre? Essas meninas seduzindo geral? A música que é, pelo menos ao meu ver, diferente da maioria das outras vertentes do k-pop? Muita coisa para falar. O ritmo é animado e toda vez que eu escuto a música tenho vontade de parar o que estou fazendo e dançar igual a elas no final do MV. As meninas estão fabulosas, mesmo com esses tons de pink (que eu não gosto muito, mas ok). O MV ficou muito bom e dinâmico. E a cara de sedução delas valeu cada minuto (sério, que cara era aquela da Fei nos últimos segundos? Assim eu não aguento).

Mas uma coisa me incomodou e foi: Tem um rapaz espionando elas de roupa intima e o que elas fazem? Começam a dançar para ele. Tá, ok, isso foi estranho.

Então é isso, pessoal. Espero que tenham gostado e que se divirtam nessa nova coluna. Não se esqueçam de comentar a opinião de vocês e deixarem sugestões para as próximas postagens.

Beiiiiijocas e até mais!
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30- Meu lar


Aninhado em seus 
Seios
Tomado pelo embriagador
Perfume
Com os braços enlaçados na 
Cintura mulata
E mantendo entreabertos
Os lábios
Pregados ao calor
Da tez 
A deliciosa sensação 
Acolhedora
Intensifica-se
A cada toque
De seus dedos 
Singelos

Meu corpo contente,
Murmurando aliviado:
Lar,
Querida
No meio de seus braços
Doce, lar
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29- A luz no final do túnel


As paredes de pedras úmidas e ásperas seguiam meus dedos pequenos e medrosos. A ponta das unhas circundavam as pedras, arrastando-se pelo caminho que marcavam. Aquela era a única trilha que eu seguia, a trilha do meu toque, a trilha dos musgos.

Meus pés buscavam espaço pelo chão batido, mas temiam continuar a se mover no escuro que me envolvia. Meus olhos estavam abertos e eu buscava em vão qualquer sinal de luminosidade. Talvez minha visão cansada não soubesse mais a diferença entre luz e escuridão. Talvez eu nem mais soubesse se meus olhos realmente não estavam fechados. 

Os sons baixos eram inquietantes, mas agora já tinham se tornado o meu silêncio e eu já não me incomodava como antes. Meus pensamentos pareciam comedidos enquanto vozes distantes cochichavam algo. Aquelas eram as minhas verdades. As verdades do silêncio. Mas eu não as escutava. Não buscava mais entende-las. Elas pareciam distantes, mesmo um dia já tendo perfurado meus tímpanos.

Eu me movia quase mecanicamente, seguindo a parede sem fim, sentindo o que sobrou do pó da terra sobre meus pés. Por momentos eu pensei em parar, sentar-me e desistir de continuar. Por momentos pensei que aquela era minha única realidade e sempre seria aquilo. Por momentos pensei que teria que germinar-me em terra batida e me alimentar com a água que descia pelos musgos da parede. 

Mas meus dedos continuaram me guiando, mesmo quando meus pés falhavam e as vozes distantes pareciam agarrar meus membros e puxá-los para trás. E eu puxava o corpo com força para frente e me mantinha erguida. Seguia meu caminho, seguia meu ritmo.

O chão batido mudou aos poucos para uma terra fofa. Os dedos dos meus pés se embeberam com a terra, lavaram-se, combriram-se, anunciando que o final estava próximo. Muitos deveriam ter desistido antes dali, mas eu não, eu continuaria meu caminho. 

Aos poucos um ponto tênue de claridade foi aparecendo na minha frente. Meus olhos demoraram a percebe-lo, mas logo fui eu que percebi que realmente eles estavam abertos. Meus pés quiseram correr e chegar logo, mas minhas mãos se mantiveram no mesmo ritmo, contendo meu ímpeto, ensinando que tudo chegaria ao seu tempo.

Quanto mais a luz se aproximava, mais meus olhos se acostumavam. Mesmo que minhas pupilas reclamassem um pouco, elas se sentiam contentes. O calor aos poucos tomou minha pele gélida. Meu rosto sentiu o frescor e meus lábios se contorceram no esquecido sorriso. 

A terra fofa mudou novamente, adquirindo formas, adquirindo vida. Algumas ervas começavam a surgir e se transformavam em flores quanto mais se aproximavam da luz. 

Eu estava ali. Aproximando-me do que tanto busquei. Chegando no fim de meu caminho, mas no início de uma nova história. Eu estava ali. A centímetros de minhas descobertas, a metros de quem um dia eu fui e das vozes que me circundavam. Eu estava ali. O pé direito erguido, os olhos semi cerrados se acostumando com a claridade, as mãos se apoiando pela última vez na pedra. Eu estava ali. Não mais. Eu estava.
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28- Paz


Paz
Quando
Os olhos
Cerrados
Viajavam
Para um
Novo mundo

Paz
O desejo
Ardendo a carne
A cada passo
A cada grito
A cada lágrima
A cada fim

Paz 
O caminhar
Trôpego
De pés calejados
De olhos fechados
E a mente buscando
Apagar cada pensamento

Paz... 
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27- Perdida


O estranho buraco fundo
As pessoas confusas
O caos do mundo
As mudanças
Os pezinhos do coelho
Gargalhadas distantes
O caminhar perdido
O tic tac do relógio
As horas passam
E o labirinto
Não acaba
Nunca

(Imagem)

[O País das Maravilhas nem sempre é uma Maravilha. A vida nem sempre segue um rumo imutável. E quando percebemos estamos nossa queda é inevitável]
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26- Segredos


Shhh!

Ele sussurrava 

Shhh!

Eu sei que você tá gostando

Shhh!

Você não vai contar

Shhh!

Será nosso segredinho

Shhh...


[Tanta coisa que eu poderia falar aqui sobre esse poema. Tanta coisa que me enoja e enraivece. Tanta coisa que as pessoas preferem ignorar, fingir que não viram ou aceitar como algo do "homem"... Tanta coisa]
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25- Esquecido


De teto baixo e paredes estreitas, o quarto escuro se assemelhava a uma caixa. A criatura se estendia sobre a cama suada da noite. Seus pés pequenos remexiam-se, treinando levantar, mas desistindo pouco depois dos primeiros esforços. Era muito mais do que apenas movimentos preguiçosos, havia mais por trás daquilo. O rosto inchado e as lágrimas esquecidas pesavam mais. A mente turbulenta gritava os insultos sobre a criatura de aparência infantil. Mas ela fez com que os gritos se abafassem. Levantou-se mesmo sem vontade, engoliu as mágoas indigestas e se empertigou mesmo sem força.

O espírito infantil ficou no quarto, enquanto um homem adulto atravessou a porta para enfrentar o dia.
(imagem)

[Homens não choram. Homens não mostram suas dores. Homens devem enfrentar as mágoas da vida como se não existissem. A depressão é coisa de sua cabeça. Pare de frescura. Seja homem...]
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24- Carnaval


No meio da confusão
E da música alta
As máscaras coloridas
Escondiam a realidade
Do que acontecia
Durante todos os outros dias
Do ano que seguia

(imagem)

[E uma festa se torna na coisa mais importante do ano. E tudo fica para segundo plano. E a vida segue desse jeito.]
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23- O Penhasco


Um sorriso de canto estava pregado em sua face serena. As palavras não alcançavam aqueles lábios, mas eu tinha certeza que rondavam incessantemente sua mente. Seus olhos pareciam distantes, mas eu os sentia sobre a minha pele.

Eu me sentia frágil. Pequeno. Desprotegido. Desnudo de todas as minhas convicções e sem saber qual o próximo passo a dar. Toda aquela situação me deixava petrificado.

Ele me observava desafiante, enquanto seu olhar fixo abria um penhasco profundo a centímetros dos meus pés. 

E aquele doce sorriso me incitava a dar mais um passo. "E aí? Vai ter coragem de pular?"

(Imagem)

[Até onde pretende ir atrás de seu amor? Será que tudo vale a pena para ficar com quem se ama?]
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Uma canção para a libélula


Olá, meus docinhos, como vocês estão? 

Hoje venho aqui indicar para vocês o livro da Juliana Daglio, a nova autora parceira do blog.

Uma Canção para a Libélula - Parte I

Uma Canção para a Libélula - Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.
Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta.
De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuros e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.


Eu estou louca para o meu chegar logo e eu poder ler e colocar aqui no blog minha opinião para vocês! A Parte 2 já está para ser lançada, mas que tal você que ainda não adquiriu a Parte 1 comprar e se atualizar antes do segundo? Vamos incentivar a Literatura Nacional e ajudar essa autora super fofa :D

Beijocas e até mais, pessoal!

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22- Outono



A solitária árvore no quintal brilhava sob os primeiros raios da manhã. O ar dourado era abalado pela brisa inibida da aurora. As cores estavam diferente. Um frio delicado tomava cada canto.

Em cima da árvore, uma folhinha pálida se erguia, remexia-se no ar e voltava a se abaixar. Repetia aquele movimento toda vez que a brisa a beijava. Se entregava ao toque suave. Sentia-se nas mãos do sopro e se deliciava por estar ali. 

"Dance comigo" a brisa parecia sussurrar. 

E a folha continuava naquela dança fascinante. Entregando-se inteiramente. Sendo toda da brisa. 

Mas a brisa se afastava e a deixava por segundos. Segundos que pareciam eternos. Segundos que pareciam que não voltariam. A folha queria segui-la, dançar junto pelo caminho inteiro. Mas estava presa, não conseguia sair dali. 

Em um sopro mais forte, querendo resolver o problema, a brisa se tornou vento. E o vento arrancou a folhinha do galho que, desde sempre, havia sido o único universo para ela até ali.

Por mais que fosse apavorante, a liberdade era restauradora. A folha foi tomada pelos dedos do vento e dançou com ele pelos ares, movendo-se sem se preocupar e sendo levada por aquela sensação. 

E naquela singela dança ia embora a folhinha. A primeira a cair. A primeira a marcar o início do outono.
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Autores, leitores e críticas



Olá, meus docinhos! Como estão?

Não sei se vocês lembram de uma postagem que fiz já há algum tempo onde falei sobre críticas e guilty pleasure? Pois voltei para falar novamente sobre críticas, mas dessa vez introduzindo o assunto "novos autores da Literatura Brasileira e seus fãs (e haters -?)". 

Faz alguns meses que eu conheci a plataforma do wattpad e com ela, muitos novos autores que estão buscando entrar no mercado literário. Com o crescimento do site no Brasil, muitos autores conseguiram uma certa fama com seus livros, seja por causa de gêneros específicos, seja pela qualidade das obras (uma coisa não necessariamente exclui a outra, mas muitas vezes não estão juntas). Isso fez também com que pessoas das mais variadas idades e cidades do país mostrassem sua paixão por escrever, ou qualquer coisa que a tivesse motivado no momento.

Com o aumento do número de obras e a popularização dos romances "HOT", novas editoras surgiram e com elas, mais chances de realizar o sonho de publicar seu livro.

Hoje não quero falar sobre qualidade literária, nem mercado x arte, mas sim do modo como esses novos autores e leitores se entendem com críticas.

Como muitas pessoas entraram no mundo da escrita, muitas visões diferentes apareceram junto, porque, claro, ninguém é igual. Porém, há algumas coisas que eu não entendo muito bem: o problema de todo mundo com as críticas.
Autores

Em uma época que tudo que seja "contra" alguém é tomado como "recalque", muitos autores parecem acreditar que críticas negativas são apenas uma picuinha do leitor/resenhista. Claro que receber uma crítica negativa deixa bastante para baixo, e se eu falasse o contrário nem deveria estar escrevendo sobre isso, porém os autores devem aprender a entendê-las e saber se são aceitáveis ou não.

Quando se escreve um livro, não é apenas uma ideia que está no papel, é uma vida, suor, lágrimas... E saber que esse trabalho duro não é tão "perfeito" quanto se imaginava é um verdadeiro baque. Por isso muitas vezes os autores ficam na defensiva, retorquindo com críticas (até mesmo infantis) contra quem não gostou de algo em seu livro. 

Eu, como todos os outros autores, me magoou quando recebo críticas negativas, mas também me alegro quando elas são construtivas. Um personagem não muito bem desenvolvido? Uma descrição demasiadamente lenta ou desnecessária? Diálogos inútes ou erros na trama? Muitas vezes o autor não nota os erros dentro do texto e muitos de seus leitores (a maioria que só comenta "muito bom, gostei") não costumam apontar esse tipo de erro, então para o autor, está tudo ótimo e eles não tem com o que se preocupar. Isso às vezes é reforçado pela editora que muitas vezes se interessa apenas pelo sucesso da obra na internet e não busca ter uma visão mais crítica.

Isso faz com que autores novos nesse mercado, ou pessoas que nunca se deram muito bem com críticas, passem a vê-las totalmente como algo ruim ou errado. Como alguém pode me dizer que tem um erro no meu bebê se 100k pessoas disseram que gostaram e que está perfeito? Essa pessoa deve estar fazendo isso por inveja, recalque, por não saber pelo que eu passei na hora de escrever a obra, não sabe como coloquei vida nos personagens, etc, etc. 

No momento que se recebe uma crítica negativa, as primeiras, segundas, terceiras... O autor deve parar, respirar fundo, reler e pensar: isso me ajuda em algo? Claro que existem críticas que estão lá apenas para jogarem alguém no chão e pisar em cima, ou que apenas representa uma opinião não muito aprofundada ("Não gostei." - ok, uma pena, seja feliz na vida). Mas se tem algo que possa ser útil, o autor TEM que parar e refletir sobre aquilo. Será que isso realmente aconteceu e eu não vi? Será que isso melhoraria meu texto em algo? Acho que ele leu diferente do que eu imaginei; Etc, etc.

Contudo, muitos autores não fazem isso e preferem apenas atacar o leitor, resenhista, blogueiro, como se todos tivessem que gostar ou entender a obra da mesma forma do autor. Não é bem assim, ninguém é igual e não será 100% dos leitores que irão gostar. As pessoas podem entender de um jeito diferente, ou encontrar algo que não ficou tão legal e merece ser repensado (ou não, vai que você queria que fosse assim mesmo, não é?).

Leitores/ fãs

Falando do fundo do meu coração, uma coisa que eu detesto é quando um autor critica a crítica negativa no facebook e aparece uma montoeira de "leitores-fãs" para atacar também a pessoa que não gostou. 

Quando alguém não gosta de algo que amamos, é difícil de aceitar. Mas todo mundo tem o direito de ter sua opinião e não gostar de algo. Não adianta de nada xingar ou criticar uma crítica negativa. Isso se torna uma atitude infantil e só diminui a credibilidade do leitor e autor (sério, imagina um leitor seu chegar e xingar todos os blogueiros que não gostaram de seu livro só porque a pessoa teve uma opinião contrária. O que as pessoas vão pensar das criaturas que leem seus livros?)

Críticas negativas construtivas fazem todo mundo crescer, até os leitores. Se você viu uma crítica negativa, pare, leia, pense se aquela pessoa não viu algo que você não viu. Se mesmo assim você não concordar com a opinião do outro, comente educadamente mostrando porque acha que ele está errado ou porque você não concorda. Todo mundo aprende e cresce juntos! :D

Críticos/ Resenhistas/ Blogueiros/ ...

Outra coisa que tenho que concordar com alguns autores é a falta de tato de quem critica. Não gostou? Tudo bem, mas lembre-se que quem escreveu é um ser humano com sentimentos. Medir as palavras não mata ninguém e ajuda a sua crítica ser melhor aceita.

Mas A. S., os autores têm é que receberem um tapa na cara mesmo, porque a vida é difícil e nem todo mundo vai ter tato. É melhor ele levar um empurrão logo no início que já aprende de uma vez e bla bla bla.

Bem, você brigaria com uma criança quando ela está aprendendo uma palavra e não sabe usá-la direito? (se sua resposta for sim, você é uma pessoa muito má) É a mesma ideia. Os autores irão melhorar com o tempo e a ajuda de todos, não adianta jogá-los de uma vez no chão, porque muitos não terão mais vontade de se erguer e continuar aprendendo.

Haters

Eu nem deveria comentar sobre isso. Mas eles existem. Sempre vai existir alguém que critica por criticar, xinga por xingar. Esse tipo de pessoas? Ignora!



Então é isso, meus docinhos. Não concordam com algo? Ou gostaram da postagem? Comentem ai a opinião de vocês!
Beeeeeijocas e até mais!
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21- Sonhos [+18]


Os ponteiros do relógio já tinham passado do doze. A jovem estava deitada sobre a cama bagunçada, passeando as pernas inquietas pela coberta quente. Seus olhos se mantinham fechados, mas seu corpo se movia em espasmos.

Mesmo no escuro, os olhos azulados pareciam brilhar. Ela sentia aquele calor sobre sua pele. Ele estava ali, observando-a. De súbito, mãos quentes lhe alcançaram a pele. As curvas fartas foram tomadas entre aqueles dedos fortes e manejadas com habilidade. Tudo o que ela evitara até então parecia se tornar realidade naquele instante. 

Ela não mais controlava seu corpo. Seu corpo não queria que ela o controlasse. Apenas era movido e aceitava as carícias ávidas. Suas pernas se moveram na escuridão e ela sentiu seu corpo já molhado. 

Ela não mais se reconhecia. Quem ela era? O que estava acontecendo? Quando todo aquele desejo tinha aflorado? 

Em outro movimento rápido suas mãos foram tomadas, presas, imobilizadas. Ela já tinha se entregado totalmente a ele e agora não tinha como voltar atrás. Sentiu os dedos se transformarem em cobras famintas e correrem pela sua pele tensa. Seus pelos se eriçavam e correspondiam ao mínimo toque. 

O que ele estava fazendo com ela? Não era para as coisas estarem acontecendo daquela forma. 

Um gemido tímido escorreu pelos lábios quando seu corpo foi tomado pelo dele. Seu movimento o acompanhou, movendo-se ritmicamente, obedecendo àquela situação inesperada. Como sabia o que fazer? Como se sentia bem daquela forma? 

Os lábios molhados dele tocaram-lhe a boca, passeando em seguida pelo pescoço e ombros. Ela sabia que ele tinha um sorriso zombeteiro nos lábios. Os olhos azuis brincavam sobre a pele alva. Ele observava tudo, tocava tudo. Ela era dele. 

E no meio da noite aquele corpo se inquietava, enquanto uma mão tímida abria caminho no corpo que conhecia bem. Sua mente semi acordada, tomada pelo sonho que ela forçava a esconder de toda a realidade.

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Resenha - Azul é a Cor Mais Quente [HQ]

Azul é a cor mais quente - Julie Maroh
Editora: Martins Fontes
Número de páginas: 160





O livro conta a história de Clementine, uma jovem de 15 anos que descobre o amor ao conhecer Emma, uma garota de cabelos azuis. Através de textos do diário de Clementine, o leitor acompanha o primeiro encontro das duas e caminha entre as descobertas, tristezas e maravilhas que essa relação pode trazer.




Azul é a cor mais quente, a HQ que eu demorei uma vida para comprar, mas me alegro todo dia por não ter desistido disso. 

A HQ começa já no final da história das duas protagonistas, então desde o início sabemos o desfecho da relação de Clementine e Emma. Por meio dos diários escritos por Clementine, Emma vai descobrindo as histórias do passado da vida de sua amada.

Clementine é uma adolescente comum. Suas preocupações são: estudar e se dar bem com os amigos e família. Logo no início, suas amigas insistem que ela deveria ficar com um garoto da escola que parece bastante interessado nela e, a partir dessa relação, ela descobre que não era exatamente aquilo que ela queria da vida. E o que ela queria? Ela não sabia. Mas aquilo não a preocupava tanto, pelo menos não até as coisas começarem a perder o sentido quando ela passou a sonhar com a garota de cabelo azul por quem tinha passado na rua.


Ela, influenciada pela maioria das pessoas a sua volta, é bastante conservadora e acredita piamente que sonhar com uma menina (ou gostar de uma) é errado. Mas com a ajuda de seu amigo Valentin, Clementine aprende que a moral passada pela sociedade nem sempre está certa e que amar não é um erro.

Mas a garota de cabelo azul não saía da cabeça da menina. Ela não a conhecia, não sabia onde encontrá-la, não sabia seu nome. Porém, o destino está aí para juntar quem precisa ser ajudado e mudar tudo o que existe, não é mesmo? Em uma saída com Valentin a um bar gay, Clementine conhece Emma (uma mulher com a sua sexualidade já afirmada) e a partir dali a amizade (e futuramente o amor) das duas vai se desenrolando.


Bom, li muito rápido a história inteira e demorei muito para resenhar. Por quê? Acho que porque não me sentia preparada para isso, não sabia como colocar o que sentia em palavras. Mas vamos tentar...

A HQ é uma linda história de amor. É a descoberta da sexualidade e a uma quebra dos modelos e pensamentos da sociedade.

Ok, muitas pessoas irão dizer que a história é batida, uma pessoa descobrindo sua sexualidade, etc, etc. Eu devo concordar com isso. É um romance lésbico entre uma garota já resolvida com a sua sexualidade e uma adolescente que está muito mergulhada na sociedade preconceituosa e que tem que lidar com a descoberta de seu amor por uma pessoa do mesmo gênero.

Porém, o jeito que Clementine narra a história deixa tudo de uma forma preciosa e delicada. Como a história se passa em fragmentos do diário, algumas partes podem parecer confusas, mas aparece apenas aquilo que realmente importa.

A ilustração e as cores utilizadas deixam tudo com um visual que ratifica esse ar delicado. No início do diário, as cenas são em preto e branco; mas depois que Clementine conhece a Emma, começa aparecer tons de azul em tudo aquilo que significa alegria para a protagonista (principalmente o cabelo da Emma). Já no final, quando ela cresce e tem que lidar com a vida adulta, as páginas adquirem mais cores.

Os personagens foram bem construídos e todos influem de alguma forma na vida de Clementine, fazendo ela agir e pensar de modo diferente durante toda a história (e a vida não é assim mesmo? Todo mundo influencia um pouco na maneira que pensamos e agimos).

Eu gostei bastante da HQ por ser envolvente e mostrar as diversas facetas do amor e que nós não escolhemos quem amamos, apenas amamos (e isto não é errado). O amor das duas é lindo e não tem como não se emocionar com o final.

[A HQ tem cenas mais "quentes", mas não é algo que está ali apenas por estar, mas é apenas uma evolução do amor das duas, o que deixa as coisas mais interessantes. Mas o sexo está longe de ser o ponto principal. ]

Eu com certeza indico esta história para todo mundo. Mesmo quem não se interessa muito por histórias LGBTT, porque é uma ótima forma de ver que o amor é bonito quando verdadeiro, não importa se você é hétero, gay, trans...


Então é isso, meus docinhos. Espero que tenham gostado da minha primeira resenha de uma história em quadrinhos. E vocês? Já leram a história? Querem ler? Deixem a opinião de vocês no comentário :)

Beiiiijocas e até mais!
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Qualis Editora apresenta...



Olá, meus docinhos! Como estão vocês?!

Passei aqui bem rapidinho só para lembrar vocês de visitarem a loja virtual da Qualis Editora e conhecer a obra dessas autoras nacionais queridíssimas. 

Lançamento!!!

Dominados - Mila Wander

SINOPSE

Laura Diniz está concorrendo a um cargo na diretoria da Construtora Marcos Delacox. 
Henrique Farias também.
Laura Diniz é orgulhosa, ambiciosa, poderosa e viciada em desafios. 
Henrique Farias também.
Laura Diniz é uma dominatrix fatal. 
Henrique Farias é um dominador intenso. 

O JOGO DE PODER E SEDUÇÃO SÓ ESTÁ COMEÇANDO...

Lançamento!!!

Escolhas - Cristina Valori

SINOPSE

Quem determina o que é certo ou errado? Como saber qual caminho seguir? O que nos garante a certeza de ter feito a escolha correta? Será que a razão deve prevalecer ou seguir o coração é sempre o melhor? Você conseguiria viver sabendo que as suas decisões podem mudar tudo? Por que o destino as vezes nos testa?
Para Fabiana nada poderia mudar a sua história. Ela sempre teve esta certeza, até que a vida provou que nem sempre é fácil decidir qual rumo tomar. Que o seu coração é quem comanda e a guiará para a decisão correta.
Em um sábado como outro qualquer, Fabiana se vê diante de uma situação que mudará a sua estrutura, deixando-a com dúvidas sobre a sua, perfeita, vida. Ela será obrigada a fazer a sua escolha, quando o destino exige uma decisão.
Como não se entregar ao verdadeiro amor? Como viver sem se sentir culpada? E por quê? Porque ela estava sendo
testada daquela forma?
Essas e outras perguntas começaram a fazer parte do seu dia a dia, desde o momento que resolveu seguir os seus sentimentos.

E você? Faria o que? Seguiria o seu coração?


Visitem a loja virtual para conferir os próximos lançamentos e os livros em promoção!




 Não deixem de assistir também aos book trailers no canal do youtube da editora e ao hangout entre as autoras ;)


Programa 31 - "A sensualidade está em alta"

Hmmm! Espero que tenham gostado!

Beijocas e até mais :*

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20- Passinhos


A menina Victória
Caminhava pela casa
Os pés pequenos
As pernas inábeis
A infância mudando
Os primeiros passinhos
O som sôfrego
Os sorrisos contentes
A criança que crescia
A vida mudando

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19- As Luzes da Noite


A casa se misturava aos tons de preto e branco. As luzes apagadas não mostravam nada. O silêncio era inquietante. O lugar parecia distante de tudo, de todos. As pessoas dormiam inabalavelmente, entregues a suas ilusões noturnas. 

No andar de cima, a criança se apoiava no berço e observava a janela fechada. O vidro embaçado deturpava a realidade. O brilho do céu mesclava-se ao brilho da cidade. O quadro era bonito e colorido, mas algo prevalecia àquela encanto. 

As luzes da noite se apagavam sob o sorriso da criança.

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18- Pôr do sol


As dúvidas zumbiam pelo ambiente, colidindo contra as paredes e janelas. Ali só havia perguntas. As respostas estavam na folha em branco e na mente vazia. O caos parecia demorar para se aquietar. O silêncio era torturante no meio de tantos gritos surdos. Todas as dúvidas querendo ser sanadas. Todo o universo pedindo uma solução...

Os olhos cansados passearam vagamente pela janela aberta. O pôr do sol molhado pintava o céu com suas cores quentes.


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17- Viagem de ônibus


As curvas sombrias eram o único caminho. O silêncio sepulcral gritava dentro da latinha, assustadoramente vazia. O breu mesclava-se à luz intermitente e fria. As janelas mantinham-se baças.

A criatura sentada no fundo parecia esquecida. Sua cabeça apoiava-se indolente no vidro gélido e úmido. Seus olhos negrumes fitavam o vazio. Algumas lágrimas se iluminavam quando a luz voltava a acender.

A velha mala de palha parecia ser sua única companhia. Ali o passado confundia-se com o presente e se metamorfoseava vagarosamente no futuro. 

O cheiro fresco do adeus pesava o ambiente. A tristeza era palpável.
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16- Medo


O medo sempre está a espreita. Ele está lá, quieto, esperando nosso momento de fraqueza para pular a nossa frente e nos derrubar no chão. Sua presença é quase palpável. Seu cheiro corre pelo ar e nossas pernas tremem quando sentimos seus olhos gélidos sobre nós.

O medo sempre muda de forma, se torna gigantesco, muda de cor, se torna breu. Ele se ergue e se coloca no meio do caminho, atrapalhando a passagem, nos impedindo de sair do lugar. 

É um dos maiores desafios de nosso percurso. Não tem mais ninguém ao nosso lado, é só nós e ele. Não tem como escapar, um terá que ganhar. 

O medo nos encara. Seus olhos se estreitam. Ele está pronto para atacar.

E você? Está pronto para enfrentá-lo?
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15- Mentiras


Seus olhos arrumam outro rumo
Quando nossos olhares se cruzam
Seu rosto se contrai em um sorriso tênue
Quando vê alguém
Felicidade? Sei que não é isso
Seus olhos e sua face
Não contam a mesma história
Seu ser está tão acostumado às mentiras
Mas seu coração não aguenta mais
Você tem medo de ser descoberta
Você tem medo de desabar
E ser tomada por todos os outros medos
As mentiras parecem ser a única porta
A única opção
Para proteger tudo aquilo
Que inunda seu corpo

Trilhe seu caminho para longe
Esqueça as dores do mundo
Se entregue para quem de fato é
Não minta para você
Não seja quem não é
Busque sua felicidade
Porque no final
Só isso que importa.
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14- Meu caminho


A vida nunca disse que seria fácil. Nem ao menos demonstrou isso. Ela parecia não se importar com os acontecimentos, apenas lançava seus desafios sem parar para olhar a pessoa que os enfrentava. Esta verteu lágrimas, ralou joelhos, abriu sorrisos falsos, mas continuou caminhando. Ela não sabia o que era sorte. Não acreditava nisso. Mas também não sabia o que era azar. Nunca passou pela cabeça que tudo que acontecia era um erro. Que as coisas não deveriam ser daquele jeito. Não! Ela as aceitava. E mesmo que caísse, mesmo que chorasse, mesmo que não fosse verdadeira todas as vezes, ela continuava seu caminho. Porque ela sabia que a vida era assim. A melhor de todas as aventuras. 
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13- Felicidade


A garotinha ia andando
Pulando, rodopiando
Subia e descia a mureta
Sentia o vento nos cabelos
Ria com as coisas de sua cabeça
Muitos a olhavam e não entendiam
Muitos a julgavam estranha
Mas ela não percebia
Não tinha como perceber
E nem queria
Estava ocupada demais
Sendo feliz

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12- Chocolate


Dentro da boca, o sabor era fatal. A língua logo reconhecia. O corpo logo se animava. A culpa não estava mais ali. Ela que se danasse também. Enquanto o gosto divino lhe descia pela boca, nada mais importava. O prazer tomava cada centímetro do ser e a felicidade parecia ser plena. Mais um pedaço e o sentimento se perpetuava a cada mordida, a cada mastigar. Todos os problemas desapareciam por um instante. Tudo se tornava chocolate.

(A pessoa aqui nem é apaixonada por chocolate ♥)
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Resenha - As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia (Livro 1)

As Brumas de Avalon: A Senhora da Magia (Livro 1) - Marion Zimmer Bradley
Editora: Imago
Páginas: 248



As Brumas de Avalon é um clássico literário quando o assunto é lenda arturiana. Sob ao ponto de vista das mulheres que tiveram importância na vida de Artur Pendragon, a autora conta a história de uma forma nova, não se prendendo ao campo de batalha, mas mostrando o que aconteciam nos bastidores das famílias reais e da ilha de Avalon, seguindo os olhos das mulheres que participaram dessa história. 

O primeiro livro é o início de tudo. Percorre o momento que Igraine descobre que terá que dar a luz ao próximo Grande Rei que tentará unir as religiões, até a coroação de Artur e a saída de Morgana, sua meia irmã, da ilha de Avalon.

Eu sou apaixonada pela lenda de Artur e já devo ter lido/assistido inúmeras obras sobre o assunto. Porém, me decepcionei um pouco quando comecei a ler essa série. 

Primeiramente, porque o primeiro ponto de vista é de Igraine, que passa sua vida trancada em casa cuidando da filha Morgana e da irmã Morgause e quando sai, é apenas para conhecer Uther. Não há tanta ação como em outras obras sobre a lenda e o início foi penoso.

Segundo, eu passei a odiar a personagem que mais adorava na lenda, Viviane (Nimue). Tá, eu sei que a personagem de Viviane é sempre a manipuladora e bla bla bla, mas nesse livro eu me senti incomodada de fato com o comportamento dela.

O livro mostra, além da invasão saxã, a guerra entre as duas religiões: a de Avalon e a Cristã (que conseguira muitos adeptos depois da invasão romana). Ambas as religiões são importantes na obra e notamos por meio das personagens a diferença que cada uma exerce sobre seus seguidores. A religião Cristã é vista pelo povo de Avalon como algo limitador, que apenas acredita em um deus morto e que vê a mulher como pecadora. Já a de Avalon, aparentemente é mais aberta, onde eles aceitam que a Deusa e o Deus recebam vários nomes e as mulheres são respeitadas e vista como sábias, já que é a Deusa a figura mais importante.

A obra tem uma forte temática feminista, e talvez isso incomode alguns leitores. Não que as mulheres queiram dominar tudo (como muitas pessoas pensam que é assim o feminismo), mas elas ficam quase em pé de igualdade (quase porque para os que acreditam na religião Cristã elas ainda são inferiores) e possuem papel muito importante em todos os acontecimentos. É bastante interessante ver como cada uma das personagens principais influencia os homens da história, que ficam quase que totalmente em segundo plano (até meu querido Merlin, que aparece muito pouco e nem é lá essas coisas). 

Porém, a Deusa de Avalon se mostra uma figura manipuladora e um tanto quanto cruel. Viviane é a Grande Sacerdotisa que serve de instrumento para a deusa e passa a história manipulando todos a sua volta, dizendo ser aquele o desejo da deusa. No final, as duas religiões ficam como "ruins", nenhuma melhor do que a outra. 

A história é narrada em um ritmo bem lento. Ás vezes a escrita parece não fluir, mas na verdade são os acontecimentos que não saem do lugar mesmo. Para quem espera guerras, sangue, cabeças decepadas, gente morrendo, sexo (isso tem), e coisas assim, o livro deixa um pouco a desejar. Muitos irão dizer que é voltado para o público feminino, o que de fato é, mas não achei que seja algo "ruim" por causa disso, já que muitos assuntos que são ditos como "femininos" não aparecem tanto. Claro que existem as inseguranças pelas quais todas as mulheres passam, mas isso está longe de ser o principal. 

Por mais que eu estivesse esperando mais, eu gostei do livro. A personagem Morgana da uma guinada na história bem no final, o que deixa o leitor com vontade de continuar. Além do mais, eu gostei da escrita da autora, mesmo achando que ela podia ter tirado algumas coisinhas ali do meio. 

Talvez eu não indicasse para quem gosta mais de ação, ou que prefira uma visão mais "masculina" da lenda, com na obra de Bernard Cornwell. Mas acho que é um livro bastante interessante para conhecer novos pontos de vista e entender a história de uma maneira diferente. 


E você? Já leu o livro ou a série? Gostou da resenha? Não leu o livro, mas tem vontade de ler? Deixe ai o comentário com a sua opinião ;)

Beijocas e até mais!
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11- Novo amor


Você entrou meio sem jeito
Esgueirando-se pelos cantos
Sorrindo envergonhada
Querendo não ser notada.

Mas eu lhe notei
Notei seus cachos escuros
Sua pele dourada
Seus lábios grossos.

Minhas bochechas queimaram
Meus olhos desviaram
Meu coração tocou Staccato
Espero que ninguém tenha notado.

É assim que é se apaixonar
A primeira vista?
É assim que novos amores 
surgem?

Você estava no seu canto
Alheia a minha mente
Mas eu pensava em você
A cada minuto desde aquele dia.

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10- Ao alcance de sua imaginação


A tarde descia sorrateiramente. O lugar não estava silencioso. As crianças corriam de um lado para o outro, divertindo-se com algo que os adultos não conseguiam ver. Sentados nos bancos da praça, eles até que tentavam. Mas não havia nada na frente dos pequenos. Apenas o anoitecer que chegava aos poucos. Apenas as risadas. A diversão infantil. Um mundo inteiro. Algo que muitos daqueles adultos esqueceram que era possível se divertir com aquilo. Algo que muitos daqueles adultos talvez nem mais soubessem que ainda tinham. A imaginação.

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9- Estações


Uma coisa que sempre me alegrou é como a natureza muda com o tempo. As folhas caem, o tempo fica escuro, a flores nascem e o sol brilha mais intensamente. Cada estação tem sua beleza própria, cada estação parece significar uma coisa única. Acho engraçado como algumas pessoas podem sentir sentimentos diferentes quando as épocas mudam, ou como elas acham que existem épocas mais felizes ou mais tristes. Eu não me lembro de passar por isso. Até os mais escuros dos dias chuvosos me animavam, era como sentir uma energia diferente (e cada nova experiência sempre foi recebida com braços abertos). Pode parecer estranho, mas era como se cada canto de meu ser entendesse aquilo de uma forma diferente. Com a felicidade de ver mudanças. O universo se transforma com o tempo, mas a natureza segue seu ciclo, como se as mudanças já fossem esperadas, mas não totalmente previsíveis....
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8- Memórias


Já faz algum tempo. Ela não está mais aqui com seus abraços apertados, ou com sua voz doce e terna. Sua cantoria não é mais ouvida e seu cheiro não está mais em cada canto da casa. Faz tanto tempo que parece apenas lembranças distantes, como se tivesse sido em outra vida e tudo já tivesse seguido seu caminho. Mas a memória está aqui. Todo momento que sua imagem corta meus pensamentos, eu sei que foi verdade, que tudo aconteceu e que tudo teve seu fim. A dor volta às vezes e não sei se um dia irá totalmente embora, pelo menos não enquanto ainda tiver um lugar em nossos corações. Acho que eu sempre me achei muito forte para não chorar mais, mesmo às vezes os momentos sendo muito solitários sem ela. Tenho certeza que deveria lembrar dos momentos felizes e não apenas daquilo que poderia ter acontecido. Poderia, mas não aconteceu. Deveria apenas acreditar que tudo foi intenso enquanto durou - e aproveitamos ao máximo o tempo juntas.  E por mais que tenha partido faz tempo, sem nem ter as despedidas feitas, a sua imagem não sai de nossa memória - e de nossos corações.
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7- Brasil...


Eu queria acordar
Olhar pela janela
E ver que está tudo bem.
Sabe?
Andar pelas ruas
E não encontrar gente dormindo pelo chão.
Ou poder sair a qualquer hora
E não ter medo de não voltar para casa.
Também queria poder ligar a TV
E escutar boas notícias
E não que os hospitais não são tão bons ou suficientes
Ou que o crime aumentou.
Eu queria que o progresso fosse visível
E não tão doloroso e cansativo.
Eu queria que todas as pessoas
Se sentissem orgulhosas 
De dizer que nasceram nesse país
E não escutar apenas críticas
E saber que elas tem motivos.

Talvez um dia eu possa acordar e ver tudo isso
Mas por enquanto as coisas não são assim
Mas a esperança continua
Todos os dias
Até quando todos nós acordamos.


Eu sou brasileira e com orgulho. Não que eu me orgulhe de todas as pessoas que nasceram e moram aqui. Não que eu me orgulhe do governo. Não que eu me orgulhe de muita coisa que normalmente as pessoas ligam a imagem dos "brasileiros". Acho que todos nós temos que mudar e que o progresso é feito em conjunto. Talvez tenhamos que mudar muito, mas aos poucos acredito que conseguiremos. 
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Feliz Dia Internacional da Mulher!



Parabéns a você, mulher,
Que tem uma vida feliz
Em uma casa grande ou pequena
Na cidade, campo ou qualquer outro lugar. 

Parabéns a você, mulher,
Que sempre arruma motivos para sorrir
E fazer os outros sorrirem
E o mundo girar cada vez mais colorido.

Parabéns a você, mulher,
Que tem medo de andar na rua
Ou usar seu vestido favorito
Só por ser mulher.

Parabéns a você, mulher,
Que se dá "ao respeito"
E segue o que os outros
Acham que você deva fazer (mesmo que  talvez você não queira).

Parabéns a você, mulher,
Que prefere mandar um f*
E fazer o que quiser
E ser feliz do seu jeito.

Parabéns a você, mulher,
Que sofre ou já sofreu repressão
Desde um olhar até coisa pior
E continua sendo a pessoa maravilhosa que é.

Parabéns a você, mulher,
Que beija homem
Que beija mulher
E pega quantos quiser

Parabéns a você, mulher,
Que escolheu esperar
Ou também não
Ou preferiu nunca fazer na vida.

Parabéns a você, mulher,
Que não nasceu no corpo de mulher,
Mas mulher é
E luta todo dia para ter seu espaço.

Parabéns a você, mulher,
Que gosta de jogos
De coisas de "meninos"
E segue feliz com a vida.

Parabéns a você, mulher,
Que gosta de maquiagem,
E coisas de "meninas"
E também segue feliz com a vida.

Parabéns a você, mulher,
Que luta pelos seus direitos
E acredita com força
Que tudo pode mudar.

Parabéns a você, mulher,
Que prefere ficar em casa
Curtindo sua série favorita
E comendo o tanto de chocolate que quiser.

Parabéns a você, mulher,
Que é mãe e ama isso,
Ou que não quer ser mãe
E está feliz assim também.

Parabéns a você, mulher,
Que é negra, mulata, branca, asiática...
Gorda, magra, baixa, alta...
E sabe que é linda a seu modo (ou também não sabe).

Parabéns a você, mulher,
Que gosta de mudar
E procura cada vez mais
Gostar de quem é.

Parabéns a você, mulher,
Que sabe se impor
Sem nem ao menos descer do salto
Ou descalçar os tênis.

Parabéns a você, mulher,
Que ainda é pequena
Ou que ainda não nasceu
E tem um mundo inteiro pela frente.

Parabéns a você, mulher,
Que mesmo não tendo se encaixado
Em alguma estrofe do poema,
É igualmente linda e especial.

Parabéns a todas as mulheres!
Feliz dia internacional da Mulher!
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