Resenha - Ninho de Fogo - Coração de Escamas (Volume #2)



Olá, pessoal! Como vocês estão? 

Há pouco tempo trouxe para vocês a resenha de Ninho de Fogo - A Mestiça, primeiro livro da Trilogia Ninho de Fogo da Camila Deus Dará. Hoje vou falar um pouco sobre o que achei do segundo volume da série!

Se não leu a resenha do primeiro volume, pode conferi-la aqui


Coração de Escamas - Trilogia Ninho de Fogo - Camila Deus Dará
Editora: Pendragon
Páginas: 260
Nota: 3,5



O mundo que Melane conhecia não existe mais. Fadas, sereias e dragões fazem parte de sua realidade agora. A mestiça conseguiu libertar seu povo da maldição e da fome, mas o perigo ainda não acabou. Pedrus continua solto e somente ela poderá descobrir onde encontrá-lo. Esta parte da jornada não será fácil e Melane nem imagina todas as dificuldades e desafios que terá que enfrentar. Laços fortes de amizade, amor, traição, corações partidos, batalhas, sangue e morte, é isso que te espera nesta nova etapa de Ninho de Fogo!



Voltamos para Ninho de Fogo. Nesse segundo volume, vemos que todos estão em uma busca incansável por Pedrus, o mestiço responsável por colocar a maldição no reino, para acabar de uma vez por toda com a ameça sobre o reino. As buscas não tem sucesso a princípio e aos poucos vão se tornando mais pontuais. Melane é afastada pelo avô dessa confusão toda, já que temem que a herdeira possa se machucar de alguma forma. Mas claro que nossa protagonista não ia ficar sentada de braços cruzados e resolve investigar por si mesma. 

Todos os personagens do volume anterior estão nesse segundo e somos apresentados a uns poucos novos. Achei uma escolha acertada da autora não trazer tanto personagem novo para o segundo volume, para poder trabalhar os que já tem. 

A história continua sendo narrada em primeira pessoa, a grande parte dos capítulos por Melane. Nesse volume, Camila decidiu não colocar tantos capítulos narrados por Jack como no anterior, que foi algo que antes me incomodou um pouco. Mas aqui está bem melhor, já que os comentários do rapaz se tornam pontuais e em momentos chave. 

Assim como no primeiro livro, a história foca MUITO na vida amorosa de Melane e em suas escolhas, deixando a parte que, para mim, seria principal para o final. Pensei que nesse a autora fosse desenvolver melhor o que se referia a busca a Pedrus e toda a parte fantástica da história, mas não. Mesmo que tenha tido uma evolução do volume anterior, ainda senti que a trama se desvirtuou um pouco, deixando em segundo plano o que era a motivação para esse novo livro. 

Gostei bastante do personagem Sam, da ligação dele com a princesa e de certa forma até do ocorrido no final do livro. Acho que de todos, o personagem que menos gosto é David e até entendo a amizade dele com a Melane, mas queria que o personagem dele aparecesse mais e fosse melhor trabalhado para eu ter alguma empatia...

Como eu tinha esperado no final do volume 1, a autora trabalho mais em Coração de Escamas sobre as criaturas de Ninho de Fogo, trazendo algumas explicações e nos aproximando de espécies que parecia improvável no livro 1. 

Achei que Camila progrediu muito nesse segundo livro, mesmo que ainda sinta que tem que prender os olhos no que é o principal (ou é o relacionamento da Mel, ou é salvar o reino) e ver os pesos da subtrama.

Coração de Escamas foi uma leitura melhor do que do primeiro volume e espero que o nível continue aumentando para o terceiro. Continuou sendo uma leitura divertida e rápida, e o final me deixou curiosa para a terceira parte. Então podem esperar que em breve teremos resenha de Isso Não É Neve aqui no blog. 

Para quem se interessou e leu o primeiro volume, o segundo é mais do que recomendado, principalmente pela evolução da autora. E claro, dragões nunca perdem a graça. 


~


Espero que tenham gostado da resenha. Não deixem de comentar com o que acharam do livro, se já conheciam e se pretendem ler no futuro.

Beijinhos e até a próxima!

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Resenha - Conrad's Fate

Fonte
Chegamos ao dia em que irei resenhar um livro da minha série favorita da vida. The Chronicles of Chrestomanci (ou Os Mundos de Crestomanci no Brasil) é uma série infanto-juvenil não muito conhecida aqui nas terras tupiniquins, por mais que uma das obras da autora já tenha inspirado um filme do Studio Ghibli (O Castelo Animado). De todos os livros da série, apenas dois não foram traduzidos para o português, Conrad's Fate e The Pinhoe Egg, e se os livros traduzidos já são difíceis de encontrar, imagina os que tem que importar. Mas eu finalmente consegui completar minha coleção e agora falta apenas 1 livro para ler e acabar a leitura dos livros que me acompanharam durante toda a vida. 



Conrad's Fate - Diana Wynne Jones
Editora: Greenwillow
Páginas: 310 
Nota: 5

Someone at Stallery Mansion is changing the world. At first, only small details, but the changes get bigger and bigger. It's up to Conrad, a twelve-year-old with terrible karma who's just joined the mansion's staff, to find out who is behind it.
But he's not the only one snooping around. His fellow servant-in-training, Christopher Chant, is charming, confident, and from another world, with a mission of his own -- rescuing his friend, lost in an alternate Stallery Mansion. Can they save the day before Conrad's awful fate catches up with them?

O jovem Conrad mora em uma cidade onde volta e meia as coisas mudam sem explicação. Se ele está cozinhando ovos, por exemplo, quando uma mudança acontece ele se vê diante de um prato de bacon e panquecas, e por aí vai. Ele descobre então que tem um terrível carma e seu destino está ligado a alguém na Mansão Stallery (o lugar responsável por causar as mudanças). Então, ele é mandado para lá a fim de descobrir não só quem está causando as alterações, mas também a pessoa responsável por seu carma. 

Em sua missão, ele conhece Christopher, um mago de nove vidas que será o futuro Crestomanci*. Esse por sua vez também está em uma tarefa: encontrar sua amiga desaparecida. Juntos eles enfrentam o trabalho de aprendiz de mordomo, enquanto exploram a casa em suas horas vagas e aos poucos vão se tornando grandes amigos. 

A história é narrada em primeira pessoa, pelos olhos de Conrad. Essa escolha foi importante para criar o mistério ao redor dos personagens, já que Conrad não conhece muito bem ninguém e quem conhece, não tem 100% de certeza sobre quem são. Nosso protagonista não é a criatura mais inteligente do mundo, ele é bem manipulável e sabe muito pouco do universo mágico. Por isso se torna fácil para todos esconder suas verdadeiras intenções do pobre Conrad. Dessa forma, os personagens vão evoluindo aos poucos, junto com as descobertas do garoto. 

A ambientação da Diana está sempre no ponto. Ela não se aprofunda descrevendo seu universo fantástico, demorando-se ao explicar o que é diferente do nosso próprio, mas também não deixa de mostrar o que é importante. Vamos conhecendo o mundo aos poucos, pelas falas de personagens ou pensamentos do protagonista. Isso, pelo menos para mim, vai aproximando o leitor da história, já que muitas coisas são parecidas com o que temos em nosso próprio mundo e são raras as vezes que você se lembra que aquilo nunca poderia acontecer com sua vizinha ou você mesmo. 

E isso é um dos pontos que torna a Diana minha autora preferida. Ela trabalha tão bem o cotidiano em sua obra que a magia se torna quase tangível. Por mais que seus universos sejam incríveis, bem construídos e com uma surpresa a cada esquina, a sensação que fica ao final dos livros é que tudo aquilo é possível de acontecer na nossa realidade. 

Os personagens são interessantes e divertidos. O leitor não se aproxima tanto deles quanto do protagonista e de Christopher (que são os que mais aparecem durante a história), mas mesmo assim dá para criar uma simpatia com eles. São muitos personagens e a autora consegue dar a importância necessária para cada um, não sobrecarregando o leitor de informação que no final seria apenas tempo perdido. 

O final é cheio de surpresas e todas as perguntas que o livro levanta são respondidas. Conrad's Fate com certeza é meu segundo livro favorito da série, empatado com As vidas de Christopher Chant. Acho que a única coisa que me incomodou um pouquinho foi a repetição de alguns nomes que aparecem na série, e que nenhum momento fala da coincidência**

É um livro que indico a qualquer pessoa viva que saiba ler, mesmo que seja um infanto-juvenil. Mal posso esperar para ler o último e já estou preparando o coração para chegar ao final da série.

Sobre a edição: Ela é simples, com papel bem fino e letras pequenas. Nesse volume tem dois livros da série, Conrad's Fate e The Pinhoe Egg. A capa é linda e por mais que a impressão seja econômica, não tenho nada do que reclamar. 

*Crestomanci é um contratado do governo, é um mago poderoso (senão o mais poderoso de todos) que tem como função cuidar das questões mágicas dos vários mundos. Durante a série, conhecemos 3 magos de nove vidas, o Crestomanci passado, o atual e o em treinamento. 

**A série não é escrita em ordem, cada livro é independente, por mais que tenha uma cronologia. Alguns personagens aparecem em certos livros em diversas fases de sua vida e tem alguma importância, mas normalmente seu passado não é explicado em cada volume, o que deixa o leitor a mercê de sua memória. Por isso nomes são importantes, e como a autora repete o nome Conrad e Chant, pensei que poderia ter alguma ligação entre os referidos, mas são apenas coincidências (ou a autora que não queria ser mais criativa rsrs). 


Sobre a autora
Diana Wynne Jones nasceu em Londres no dia 16 de agosto de 1934, filha de Marjorie e Richard Aneurin Jones, ambos professores. Quando foi anunciada a Segunda Guerra Mundial, às vésperas de seu quinto aniversário, Diana foi levada à casa dos avós no País de Gales e dali em diante se mudou várias vezes, incluindo períodos em Coniston Water, York, voltando a Londres e se fixando em Essex. Cursou Inglês em Oxford, onde teve aulas com C. S. Lewis (autor de Crônicas de Nárnia) e J. R. R. Tolkien (autor de O Senhor dos Anéis), formando-se em 1956.
Parte de sua série de livros Os Mundos de Crestomanci e da série de O Castelo Animado foram publicados em português no Brasil, porém grande parte de sua obra (que soma mais de quarenta livros) ainda não tem versões em português.

Chegamos ao fim de mais uma resenha. O que acharam do livro? Já conheciam algo da autora? Comentem aqui embaixo!

Beijinhos e até a próxima ♥

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Resenha - Ninho de Fogo - A Mestiça (Volume #1)



Ah, dragões. Quem não os ama? Se você não os ama, pode se retirar daqui agora. Como vocês já devem saber, eu sou apaixonada por fantasia (e sim, eu vou repetir isso em todas as resenhas de livros de fantasia), e não tive como deixar passar quando vi o livro da Camila Deus Dará. Eu havia comprado o primeiro exemplar na outra editora, mas a autora mudou de casa editorial e eu tive que comprar o box da trilogia completa. Agora vamos ao que achei do primeiro volume. 


A Mestiça - Trilogia Ninho de Fogo - Camila Deus Dará
Editora: Pendragon
Páginas: 248
Nota: 3

Melane, uma garota de 16 anos que vive com a avó, descobre não apenas ser uma mestiça de bruxa e dragão, como também uma princesa em um mundo chamado Ninho de Fogo.
Com ajuda de seu fiel guardião David, e o pequeno Jack, o garotinho de quase 300 anos de idade, ela volta para sua terra natal, descobrindo que o lugar está se despedaçando.
Em um mundo de dragões, fadas e sereias, Melane terá que ser forte para a batalha que colocará em risco o mundo onde nasceu, enquanto tenta descobrir a quem pertence seu coração.
Uma mistura de romance, aventura, guerra e salvação é o que te espera em Ninho de Fogo!

Em um dia comum de sua vida, ou nem tão comum assim, Melane de repente se vê fugindo de dragões nas costas de seu melhor amigo David, que, para surpresa de nossa protagonista, também tem a habilidade de se transformar em um dragão. Nessa fuga, ela descobre que na verdade é a princesa de um reino em outro mundo, chamado Ninho de Fogo, e que precisa voltar para casa. Descobre também que seu avô, o rei do lugar, tornou-se um tirano e está destruindo o reino e pretende matar a própria neta. Coisas bem cotidianas.

A Mestiça é narrado em primeira pessoa, em grande parte pela Melane, mas com alguns capítulos pelo ponto de vista do Jack. Acho que eu particularmente preferia que fosse narrado só pela Mel, já que não achei que os capítulos do garoto contribuíram tanto para a história. Mas foi interessante ler sobre os sentimentos dele, já que não sabemos todos os lados com um narrador personagem apenas. 

Nesse primeiro volume encontramos aquela fórmula que conhecemos muito bem: o Monomito. Melane se vê diante da missão de salvar seu povo, enfrentando seu avô. Como toda situação "você é um bruxo, Harry", a protagonista leva seu tempo para se acostumar com a ideia de sua descendência, mas assim que vê a situação que encontra as terras do reino, resolve deixar de lado suas inseguranças e partir para a ação.  


A ambientação foi bem construída, por mais que eu pense que a autora poderia se demorar mais nela, por se tratar de um novo mundo e isso propiciar uma maior imersão. As descrições não são cansativas, assim como a linguagem  da obra, que se adéqua ao público alvo. Achei porém a história um pouco corrida, o que não permitiu que os personagens fossem tão bem trabalhados quanto eu esperava. Suas mudanças são rápidas e nem sempre por algum motivo muito claro. A autora acrescentou também algumas cenas que não se enquadraram tão bem na história, provavelmente por não terem o tempo necessário para serem desenvolvidas. 

Meu desenho da Melane :)
Achei bem interessante o mundo de dragões, mesmo não sendo a única espécie, é a principal na obra. Espero que nos outros dois volumes a autora fale mais sobre o universo, trazendo ainda mais criaturas e dando importância a elas na trama. 

Por mais que sinta que a autora precise melhorar um pouco mais, amadurecer sua escrita e construção, achei divertida a leitura, uma boa história para passar o tempo. A escrita é bem levinha, com personagens adolescentes que correspondem à sua faixa etária. 

O final do livro me deixou muito curiosa e não posso esperar para descobrir como Melane irá resolver tudo nos próximos volumes. 

A edição da Editora Pendragon ficou uma gracinha, no box, as lombadas dos três volumes juntas formam uma imagem única, que fica linda na estante. A diagramação ficou no ponto, sem tantos detalhes quanto a edição da outra editora, mas também não pecou em nada. O livro possui um mapa de Ninho de Fogo nas primeiras páginas, o que é sempre muito bem-vindo em livros do gênero. A única coisa que não gostei tanto foi a forma que as folhas do livro foram coladas, por mais que a capa seja molinha e dê para dobrar, a forma como as folhas estão em certas partes não permite que o livro seja muito aberto. 

A Mestiça é indicado para aqueles leitores que gostam de fantasia e procuram um livro rapidinho, mas divertido para ler. 



Sobre a autora

Uma garota de 28 anos que adora moda e maquiagem ao mesmo tempo que Star Wars e Peter Pan.

Cresceu em uma família que vivia a base de jogos de vídeo game, filmes da locadora do posto de gasolina mais próximo e das histórias que o avô sempre contava. Acredita que todos esses fatos colaboraram para a escolha da sua profissão.

Aos 9 anos de idade descobriu o mundo mágico dos livros e, depois disso, surgiu uma vontade imensa de criar suas próprias histórias e dividi-las com o mundo.



Gostaram da resenha? Já leram o livro e acharam que eu deixei passar algo? Gostaram de conhecer mais sobre a obra? Não deixe de comentar!

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Resenha - Agnes Grey


Anne Brontë era a única das irmãs Brontë que eu nunca havia lido nenhuma linha. Em um belo dia estava andando pela livraria quando me deparo com esse exemplar de Agnes Grey. Como viciada em comprar livros que sou, não pude perder a oportunidade. Agora trago a vocês o que achei da leitura. 



Agnes Grey - Anne Brontë
Editora: Wordsworth
Páginas: 192
Nota: 4

Agnes Grey is a trenchant exposé of the frequently isolated, intellectually stagnant and emotionally starved conditions under which many governesses worked in the mid-nineteenth century. This is a deeply personal novel written from the author’s own experience and as such Agnes Grey has a power and poignancy which mark it out as a landmark work of literature dealing with the social and moral evolution of English society during the last century



Agnes Grey é a filha de um pastor que, após seu pai afundar em dívida, resolve se aventurar trabalhando como governanta. Durante sua vida inteira havia sido impedida pela mãe e a irmã de realizar tarefas (as mais simples que fossem, por ser a filha mais nova), então a ideia de trabalhar e poder ajudar a família é um passo importante para mostrar aos pais que ela era sim capaz. 

O livro, ao contrário dos romances escritos pelas outras irmãs Brontë, não é uma história de amor, ou aquele tipo de texto que as apaixonadas por histórias vitorianas parecem tanto gostar. É um livro mais realista, que propõe mostrar como as famílias aristocratas tratavam seus subordinados e as classes menos abastardas. 

A história é narrada em primeira pessoa, pela própria protagonista. Não há uma romantização dos personagens, nem mesmo de Agnes, então podemos ver com clareza como eram os diversos pensamentos da época. [Uma breve explicação sobre a posição de governanta: elas estavam a cima do nível da criadagem, normalmente de classe média - ou o que seria equivalente hoje. Desta forma, há um distanciamento entre os patrões e a governanta e entre a governanta e os criados.] Por mais que Agnes esteja longe de se comportar como seus contratantes, ainda é possível notar certo pensamento contra as classes mais baixas, o que ao meu ver torna a protagonista ainda mais real.

Quando li Jane Eyre, escrito pela Charlie Brontë, não tive dificuldades com o inglês ou o ritmo da história. Com Agnes foi um pouco diferente, não que a leitura no idioma original tenha sido desagradável, mas o livro é composto por parágrafos muito extensos, que muitas vezes me deixava um pouco perdida. 

A autora não perde tempo com longas descrições, preferindo dissecar o comportamento dos personagens do que descrevendo cada ambiente exaustivamente.

Foi uma leitura bem proveitosa, interessante ver outras faces da época, e não apenas uma romantização. Das três irmãs, Anne é a mais realista, o que não estraga a obra. Sua crítica ainda é bastante atual, seus personagens são reais e a leitura nos faz pensar não apenas na forma como tratamos que não é da mesma classe que nós, mas também como os pensamentos de épocas mudam e que muita coisa que conhecemos do passado é uma face da moeda.

Uma leitura recomendadíssima para quem gosta do período vitoriano e que queira conhecer mais sobre a época e suas formas de pensar. 





Sobre a autora

Nascida em Thornton, Yorkshire, na Inglaterra, Anne é a mais nova das três irmãs Brontë, todas escritoras famosas. Ela, Emily e Charlotte morreram relativamente cedo, todas vítimadas pela tuberculose. As três adotaram pseudônimos em suas carreiras. Charlotte, a mais velha, assinava suas obras com o nome de "Currer". Emily, autora de "Wuthering Heights (O morro dos ventos uivantes)" usava o nome de "Ellis" e Anne, "Acton Bell".





Espero que tenham gostado da resenha! Já conheciam o livro? Já leram outra coisa da autora ou de suas irmãs? Não deixem de comentar aí embaixo ♥

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