Dolls - Parte I


Tem algum tempo que eu tive a ideia para Dolls. O primeiro capítulo foi postado no Nyah! Fanfiction no dia 18/07/2012 (na primeira postagem, já que eu apaguei a fic e repostei). A minha ideia a princípio era mostrar a vida de duas meninas que sofriam abusos em casa, o que não mudou muito, mas eu adicionei outros temas e mudei a idade delas.

Mas, mesmo tendo a ideia inicial, eu não sabia como continuar a história. E por isso as coisas tomaram um novo rumo. 

A parte I de Dolls é baseada na amizade entre Edeline e Jackie, são garotas normais com vidas nada normais. Nessa parte eu quero explicar melhor cada personagem, mostrar os medos, gostos, etc. (Provavelmente será uma parte mais devagar…).

E claro que nisso conheceremos um pouco do passado e presente de cada uma delas (eu gosto muito do presente delas, mas algumas coisas do passado são importantes para explicar o comportamento de cada uma). E iremos ver a amizade delas crescendo cada vez mais.

No momento não tem muita coisa pronta, mas eu sei como quero terminar e algumas partes que pretendo colocar para seguir a reta dos meus pensamentos.

Eu não tinha muitas ideias para Dolls, mas agora eu tenho MUITAS (tantas que nem sei como colocar todas xD rsrs).

Essa é a introdução da parte I =) espero tenham gostado e leiam a história. 

Beeeeeeeeijocas.

~A. S. Victorian
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Dylan


Eu achei que o Dylan merecia mais história. Eu pouco foquei nele e o personagem ficou mais do que secundário (que eu não queria que tivesse acontecido). Antes de lerem lembrem-se: ele é um metamorfo; Miguel lê mentes; eu sou um pouco má de mais (muahaha muahahaha). Espero que gostem. Deixem um comentário com a opinião de vocês ;D.

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Pensamentos

Às vezes eu me perguntava para que eu existia nesse mundo. Sabe… Eu nunca fui boa em nada, eu nunca fui importante para ninguém. Eu sempre me senti vazia, como se estivesse apenas levando a vida com a barriga e esperando o momento (talvez não tão triste) de minha morte.

Pode parecer bem estranho esses pensamentos, talvez até um tanto quanto suicidas, mas era daquele jeito que a vida ia andando. Não sei se algum dia alguém irá me entender e também não sei se quero ser entendida. Às vezes eu só coloco algumas palavras (nem tanto) aleatórias no papel, alguns pensamentos conturbados, algumas lágrimas e sorrisos. Não sei se alguém deveria tentar entender.

Voltando ao que penso de minha vida (ou pensava, não sei ao certo). Por mais que eu ache que esteja vivendo um nada e seja difícil de achar razões para continuar caminhando, eu continuo. Acho que muitas pessoas devem se sentir vazias, não é mesmo? Muitas pessoas devem gastar dinheiro, comer, namorar, fazer os outros se sentirem mal, fazer os outros se sentirem bem, rezar… Só para pensar que tem algo em sua vida. Pensar que nada é perda de tempo. Mas… E quando tudo se for e você se encontrar sozinha em seu quarto, só você e as paredes escuras de sua mente? O que se deve fazer para afastar todos os ruídos dos fantasmas que insistem em dizer que sua vida é apenas uma perda de tempo?

O que fazer quando as coisas que sempre lhe deixam felizes não existem mais? Às vezes elas se perdem ou nós nos perdemos (e encontrar o caminho de volta é um desafio às vezes doloroso, às vezes restaurador).

E acho que era isso que tanto me incomodava. O porquê de eu sempre está tão vazia. Eu buscava todos os dias coisas que me fizessem sorrir, mas então eu pensava de mais e chegava à conclusão que não era aquilo que queria ou que tudo era apenas uma ilusão. Pensar talvez fosse o problema… Ou parte dele… Ou um caminho para a solução. Não sei…

Mas eu penso muito sobre tudo, sabe? Não sobre as coisas banais como “que-roupa-vestir-amanhã” (sério, eu odeio isso), mas coisas que eu sinto que são importantes.

O que faz uma pessoa feliz? O que nos faz continuar andando? Por que as pessoas são tão maldosas algumas vezes e outras não? Por que todos são tão diferentes? Por que existem religiões tão diferentes e que na maioria das vezes só fazem se odiar?

Acho que essas perguntas me deixam ainda mais vazia. Eu não busco respostas concretas, já que muitas perguntas não foram feitas para terem respostas. Eu busco novos pensamentos, coisas que agreguem valor à minha vida.

Já deve estar parecendo um papo muito filosófico, mas como eu disse, eu escrevo as coisas que penso… Sinto. Mas provavelmente você deve estar pensando onde vou parar com tanto blá-blá-blá. Não sei ao certo. Vou pular logo para o que eu queria dizer.

Por mais que eu me sinta vazia, que ache que a vida não tenha sentido, que as pessoas não me amam ou qualquer coisa do gênero, eu continuo vivendo. Não porque eu quero que apareça algo importante para eu sentir que fiz algo, mas para fazer as coisas aparecerem e quando estiver perto de minha morte sentir que pelo menos um pouco de minha vida eu aproveitei com todo o coração. Não quero ser daquele tipo de pessoa que passa sua vida apenas se dedicando a algo e no fim percebe que não era aquilo que queria. Eu não sou boa em nada, mas quero fazer de tudo e tentar dar o meu melhor, porque mesmo que eu não consiga me encontrar em nada, pelo menos vou saber que tentei de tudo e não deixei que as coisas passassem por mim sem terem algum sentindo.

Por mais que depois eu seja considerada estranha (não que agora eu não seja), por mais que eu não fique satisfeita com nada, eu terei vivido feliz por ter batalhado a cada instante por uma razão. E mesmo que essa razão nunca apareça, eu estarei feliz por ter um motivo para continuar vivendo e não desistir tão facilmente da vida.

Provavelmente você não deve ter entendido nada… Ou deve estar se perguntando porque perdeu seu tempo lendo isso… Mas uma coisa eu sei, eu não sinto que perdi meu tempo escrevendo.

Obrigada por ler.

~A. S. Victorian
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